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Existem debates no âmbito da Educação Matemática em que autores defendem o ensino dos conteúdos matemáticos por meio da cultura do aluno e pode-se citar, como exemplo, a Etnomatemática. Essa estratégia de ensino, segundo D'Ambrosio, utiliza o conhecimento prévio dos alunos sobre a cultura, à natureza e/ou a sociedade para ensinar, aprender e/ou conhecer os modos, os estilos, as artes e/ou as técnicas. Veiga corrobora com a utilização dessa estratégia ao afirmar que atender as características de uma determinada sociedade é uma função do currículo escolar, pois cada escola tem sua identidade que se diferencia das demais. Sendo assim, os conteúdos a serem ensinados iniciariam pela cultura local, neste caso, a fronteiriça. Neste contexto, o objetivo de pesquisa é verificar como os professor trabalhariam com o ensino de matemática nas escolas da fronteira por meio da Etnomatmática. Para tanto, o trabalho terá como metodologia a pesquisa de campo o que, segundo Severino (1941), tem como característica a abordagem direta no ambiente a ser pesquisado e para a coleta dos dados o pesquisador não intervém e nem manuseia as informações. A pesquisa será realizada em cinco etapas, sendo ela: revisão bibliográfica; elaboração da entrevista; levantamento dos professores das escolas públicas do município de Ponta Porã/MS; realização da entrevista com os professores dessas escolas; análise dos dados. O desenvolvimento da coleta de dados está em processo e se encontra na etapa três, isto é, no levantamento das escolas públicas do município de Ponta Porã/MS. Enquanto não se finaliza a etapa citada anteriormente, a entrevista é refinada nos pontos chaves que se consideram relevantes para responder o problema proposto e espera-se que os professores sejam favoráveis a utilização da Etnomatemática para o ensino dos conteúdos matemáticos mostrando como eles poderiam abordar determinados conteúdos matemáticos a partir da cultura fronteiriça. Palavras- chave: Etnomatemática; Cultura; Fronteira; Educação Matemática.