O presente trabalho foi desenvolvido na disciplina de Laboratório de Matemática, do curso de Licenciatura de Matemática da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.O objetivo da disciplina é trabalhar com confecção de materiais manipulativos que auxiliem os alunos no processo de ensino/aprendizagem de conteúdos matemáticos. O presente trabalho consiste em associar jogos conhecidos pelos alunos com a matéria de Frações Equivalentes, que é trabalhada em sala de aula. O trabalho consiste em um Rouba-Monte das Frações Equivalentes, produzido manualmente com papel cartão em formato de cartas, para formar um baralho. Cada uma dessas cartas apresentam uma fração, sendo distribuídas em conjuntos de frações equivalentes. Como o trabalho foi inspirado em um jogo muito conhecido, as regras foram adaptadas para trabalhar no intuito matemático. Primeiramente, são distribuídas as cartas para cada jogador. Logo após, quem distribui as cartas vira quatro delas sobre a mesa. Quem inicia o jogo deve combinar as suas cartas com as cartas dispostas à mesa com frações equivalentes. Caso não tenha nenhuma em suas mãos que seja equivalente, deve comprar uma carta. Se ainda assim não conseguir nenhuma combinação, deve passar a vez ao próximo participante. Se ele tiver alguma carta com fração equivalente às cartas que estiverem na mesa, o jogador deve juntar sua carta com aquela que for equivalente, e colocar em seu “monte”. Se o próximo participante tiver uma carta que faça combinação com a carta do monte de algum jogador, este poderá “roubar o monte”, que consiste em pegar todas as cartas que o outro participante juntou fazendo suas combinações. Ao terminar as cartas, todos os integrantes devem contar a quantidade de cartas adquiridas ao longo do jogo, e o vencedor será aquele que tiver o maior montante de cartas. A finalidade do jogo é aguçar o conhecimento dos alunos em relação ao conteúdo trabalhado, neste caso, Frações Equivalentes, uma vez que essas atividades um tanto quanto “divertidas” fazem com que os alunos se mostrem mais interessados, e consequentemente, o aprendizado se torna algo mais concreto. Segundo Fiorentini (1990), os jogos pedagógicos tem mais valor em sala de aula do que os materiais concretos. Ele pode ser aplicado no início do conteúdo, para introdução do mesmo, ou ao final, para a conclusão e fixação da matéria estudada, o que motiva professores desenvolverem jogos pedagógicos que sejam divertidos ao ver dos alunos, e que ao mesmo tempo desenvolvam sua função pedagógica em sala de aula.

Palavras-chave: Laboratório de Matemática, Jogos Pedagógicos, Frações Equivalentes.