Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, I Seminário Internacional Etnologia Guarani: diálogos e contribuições

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Genocídio dos povos indígenas após 1915
Valdenir Romero

Última alteração: 2016-10-26

Resumo


Esta pesquisa está em fase inicial e será desenvolvida como trabalho de conclusão de curso. O objetivo é conhecer como viviam os Guarani na época de 1915, como era sua vida antes de chegada da SPI (1915) e FUNAI (1969), além da chegada da missão evangélica alemã e os fazendeiros, além do impacto que estes agentes externos produziram sobre o nosso jeito de ser (teko).

Em conversas com os mais velhos, percebi que naquele tempo os parentes se sustentavam, procuravamm os remédios e tratamentos tradicionais e produziam as próprias ferramentas, não havendo registro, até então de falta de alimento. Os entrevistados em rodas de tereré me relataram  que roçavam a mata, faziam carpida na roça. Os materiais utilizados eram variados, incluindo pedras. Após o período de 1915 e 1928, muita coisa mudou, nem sempre para a melhor, pois a chegada dos karai contribuiu para combater este modo de vida, eliminando as práticas de vida coletivas tradicionais dos povos indígenas. A pesquisa será direcionada para ouvir os mais antigos sobre as estratégias para recuperar os conhecimentos indígenas guarani e kaiowá, que não estão esquecidos, apenas adormecidos, sendo possível ativá-los. O conhecimento indígena foi, em minha visão, afogado com a chegada da Funai, do SPI e da Missão. Esta é a razão pela qual desejo pesquisar este assunto.

 

PALAVRAS-CHAVE: Genocídio, Aldeia Pirajuí, Funai, SPI, Missão, conhecimentos tradicionais guarani e kaiowá.


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