Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, I Seminário Internacional Etnologia Guarani: diálogos e contribuições

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SER INDIGENA E ANTROPOLOGO NA PESQUISA DE CAMPO ENTRE RUIDOS E ECOS
Almires Martins Machado

Última alteração: 2016-10-26

Resumo


A proposta insere-se no esforço de discorrer sobre o estar lá, na fusão dos horizontes, considerando o fato de o pesquisador ser e pertencer ao povo indígena guarani, estar transformando o tekoá (aldeia) em campo de pesquisa, e indubitavelmente vivenciando seu “anthropological blues” as avessas, com as interações na comunidade da qual espera levantar dados na observação participante, conforme o ensinado na academia que se deve ter o estranhamento em relação ao que sempre foi familiar, e ter constituída a autoridade etnográfica, se investindo no papel de aprendiz de antropólogo escrevendo sob o ponto de vista do indígena, quando também se é indígena, atentando-se ao texto e o contexto, apesar dos porem, entretanto, todavia, ponderações que se apresentam em campo.  O desafio em ser o antropólogo arquiteto, engenheiro que planeja a construção da ponte entre o mundo indígena e não indígena, entre o ser sobrevivente, pensante (Guarani) e o ser indígena de papel


 


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