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Situados em um contexto histórico específico, para o qual uma série de apagamentos foi sistematicamente imposta, os Tupi Guarani problematizam as classificações que lhes foram atribuídas ao longo desse processo. Como em inúmeros outros casos ameríndios, negam uma nomenclatura “oficialmente” imputada e assumem um nome que sinaliza misturas. Dessa trama onomástica resultam situações históricas particulares que atravessam a trajetória e as narrativas das famílias tupi guarani no litoral paulista. Inseridos nesse panorama os limites (se é que existem) entre memória e esquecimento despontam como reflexões. Pretendo abordar essas questões a partir das narrativas da pesquisa etnográfica realizada na Ywyty Guaçu  (aldeia Renascer) em Ubatuba-SP.