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O objetivo desta pesquisa foi estimar a emissão de amônia da cama de frangos de corte em diferentes épocas do ano (quente e fria) de dois sistemas de pressão negativa (túnel, com cortinas e dark house, com parede sólida), com o auxílio de um software desenvolvido a partir da seguinte equação: E= exp(-6,5023 + 0,3020dia + 0,1218tc + 0,6142ph – 0,0043dia2), em diferentes idades do ciclo de criação (7, 21, 35 e 42 dias). Os dados foram registrados em quatro aviários comerciais de frangos de corte em Itaquiraí, MS (23°28'26"S 54°11'06"O). As aves foram alojadas em lotes mistos, em densidade média de 13 aves/m2, em cama de maravalha de terceira reutilização. Os aviários de diferentes sistemas de pressão negativa considerados na pesquisa foram: Sistema Túnel Cortinas: painel evaporativo; exaustores; nebulizadores; controladores de ambiente; lâmpadas fluorescentes; cortinas laterais amarelas; aquecimento manual, à lenha; com dimensões de 12x150x3,20 m; Sistema dark house: painel evaporativo; exaustores; nebulizadores de alta pressão; controladores de ambiente e intensidade luminosa; lâmpadas de LED; inlets; parede sólida e dupla de isolamento (parede interna preta); aquecedores automáticos, com briquetes de madeira, com dimensões de 15x150x3,80 m. As variáveis registradas para calcular as estimativas de emissão de amônia foram: idade das aves (dia), pH e temperatura da cama (°C). Com o auxílio de um software desenvolvido a partir da seguinte equação: E=exp(-6,5023+0,3020dia+0,1218tc+0,6142ph–0,0043dia2) foram obtidos os resultados das estimativas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com esquema fatorial 2x2 (épocas do ano: fria e quente x instalações: túnel e dark house) com duas repetições. Os resultados demonstraram que aos 21 dias houve interação dos fatores (época do ano x instalações) com valores mais elevados para o dark house. A estimativa da emissão de amônia em épocas frias (5.702,5 mg/m2/h) foi elevada aos 42 dias (p<0,05), comparada à épocas quentes (4.423,2 mg/m2/h), sem influência das instalações. Essa emissão pode ser associada a fatores como concentração de excretas na cama, temperatura, pH e taxa de ventilação. Em épocas mais frias e, na última fase de criação, as emissões foram mais elevadas do que em épocas quentes no sistema produtivo de frangos de corte.