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Adotando-se uma abordagem meta-analítica, avaliaram-se valores de ganho médio diário (GMD), peso e rendimento de carcaça quente e fria (PCQ; PCF; RCQ; RCF) em sistemas de produção a pasto sem suplementação (0%), com suplementação concentrada (1%, 1,5% e 2% do peso corporal) e em sistemas de confinamento. Na meta-análise, realizou-se a recopilação de 36 artigos, identificados e acessados via portal SciELO e PubMed, que reuniram os requisitos estabelecidos (tratamento controle, 0%), publicados entre os anos 2004 e 2015, e que contiveram pastagens dos gêneros Panicum, Brachiaria, Cynodom e Paspalum. Dentre todos os artigos, um total de 1422 animais foram incluídos no estudo. Valores médios foram observados em função dos níveis de suplementação para as características: GMD em gramas (n=22) em pastejo (0%) foi de 118,1; para 1% (n=12) 168,3; para 1,5% (n=7) 172,7; para 2% (n=6) 175,7 e confinado (n=9) 255,2. Para PCQ em kg (n=22) sem suplementação (0%) foi de 11,9; para 1% (n=12) 13,0; para 1,5% (n=5) 12,1; para 2% (n=6) 13,7; e confinado (n=8) 13,4. Para PCF em kg (n=17) sem suplementação (0%) foi de 11,8; para 1% (n=12) 12,5; para 1,5% (n=5) 12,1; para 2% (n=6) 11,6; e confinado (n=8) 13,5. Para RCQ em % (n=14) sem suplementação (0%) foi de 43,5; para 1% (n=7) 43,8; para 1,5% (n=5) 43,3; para 2% (n=6) 46,3 e confinado (n=5) 46,1. Para RCF em % (n=14) sem suplementação (0%) foi de 42,5; para 1% (n=7) 42,0; para 1,5% (n=5) 41,2; para 2% (n=6) 47,1 e confinado (n=7) 46,9. Cordeiros em pastejo sem suplementação apresentam menor GMD e PCQ que cordeiros suplementados. O melhor desempenho das características avaliadas nos animais suplementados foi observado entre os níveis 1% a 1,5% de peso corporal. Os animais confinados apresentaram melhores médias para todas as características avaliadas