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A miopatia peitoral se caracteriza pelo aparecimento de vários graus de estrias esbranquiçadas no musculo pectoralis major e podem afetar o aspecto final da carne, causando preocupações e prejuízos aos frigoríficos. O objetivo do presente estudo foi investigar a incidência das condenações parciais por miopatia em aves comerciais de corte pelo período de um ano. Com base nos dados da Inspeção Federal junto às linhas de inspeção e no Departamento de Inspeção Final (DIF), foi realizado um levantamento dos casos de condenação parcial por miopatia em carcaças de frangos, em um matadouro–frigorífico de aves localizado no Sul do estado de Mato Grosso do Sul, durante os meses de janeiro a dezembro de 2014. Neste período foram abatidos 27.063.601 aves, oriundas de propriedades ligadas ao sistema de integração da empresa. Os achados eram marcados primeiramente no ábaco e após, eram passados para planilhas próprias da Inspeção Federal para posterior cálculo das frequências de condenações. Para o estudo, o cálculo foi realizado baseando – se no número total de aves condenadas por miopatia com relação ao total de aves condenadas no mês. Os resultados demonstraram que a incidência de condenação por miopatia representou 4,70% do total de aves condenadas no ano. Com relação à média de condenação parcial anual da empresa ela teve uma representação de 0,32% com relação às demais causas de condenação. Isso sugere uma grande perda na indústria frigorifica pois, mesmo sendo condenação parcial, esse peito condenado é em total descartado pelo seu aspecto. Atualmente, não existe nenhuma causa definida relativa à sua ocorrência em condições comerciais. No entanto, são necessários estudos com finalidade de quantificar e identificar possíveis causas dessa alteração muscular em frangos de corte, levando às empresas soluções ou estratégias para se evitar essa alteração que causa a diminuição da qualidade da carne e de seu aspecto final.