Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do III Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2016

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Modelos preditivos dos cortes pernil e paleta de cordeiros da raça pantaneira por meio de ultrassonografia e analise de imagem in vivo
A.T. Matos, F.M. Vargas Junior, A.R.M. Fernandes, H.A. Ricardo, A.S.O. Hirata, I.H.S. Fuzikawa, N.G.T. Zagonel, P.H.M. Cruz

Última alteração: 2016-09-20

Resumo


Objetivou-se com a execução deste trabalho a determinação de modelos preditivos de cortes comerciais (pernil e paleta) de cordeiros da raça pantaneira abatidos em diferentes pesos corporais por meio de ultrassonografia em tempo real. Os dados foram obtidos a partir do peso ao abate e de coleta de imagens ultrassonográficas de 45 cordeiros distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, sendo que foram divididos aleatoriamente em 5 grupos em função do peso estabelecido para o abate (15, 20, 25, 30 e 35 kg), contendo cada grupo 9 repetições. As imagens foram coletadas no dia anterior ao abate entre a 12° e 13° costelas após tosquia da área a ser avaliada. Posteriormente as imagens foram analisadas pela mensuração de área de olho de lombo (AOLUS) e espessura de gordura subcutânea (EGSUS). A análise estatística foi realizada por meio de correlação de Pearson entre peso corporal (PC), medidas ultrassonográficas, características de carcaça e ainda analise de regressão linear com auxilio do pacote estatístico XLSTAT. Foram avaliados três modelos de regressão entre o peso corporal e as medidas de ultrassonográficas (variáveis independentes) e a produção de cortes – pernil e paleta (variável dependente), sendo três modelos simples, um para PC ou AOLUS e outro para EGSUS, e três modelos com utilização da combinação de PC+AOLUS e PC+ EGSUS e posteriormente a combinação de PC+AOLUS+EGSUS. Houve correlação entre o peso dos cortes pernil e paleta com PC ou AOLUS, porém esta mesma correlação não foi significativa quando utilizada a EGSUS. As equações de regressão tiveram como variável dominante PC para geração de modelos de predição, quando adicionada a AOLUS e/ou EGSUS, não influenciaram os modelos de predição. O PC foi a variável independente que melhor explicou o peso e percentuais teciduais de músculo, gordura e osso dos cortes estudados, e a inclusão de AOLUS e/ou EGSUS não melhorou os modelos preditivos.

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