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Para obter melhoras no sistema produtivo, a melhor opção é aumentar a eficiência do rebanho de cria. O objetivo com este estudo foi avaliar as exigências energéticas anuais de vacas de corte selecionadas ou não previamente em sistema de produção extensivo. Foram avaliadas 120 vacas (60 Selecionadas previamente (PO) e 60 Não selecionadas (Neloradas)), do rebanho da fazenda São Judas Tadeu, no município de Anastácio, MS. As vacas foram submetidas a quatro avaliações, nos meses de agosto/2016, novembro/2016, março/2017 e maio/2017. Foram avaliados o peso corporal (PC) e o escore de condição corporal (ECC) (em uma escala de 1 a 5) das vacas. O peso médio das vacas a cada mês foi utilizado para se estimar as exigências de mantença naquele mês. A produção de leite de cada lote foi estimada a partir de uma amostra de 10% das vacas de cada grupo e projetada para cada mês de lactação das vacas. A data de parto foi utilizada para se estimar os meses de gestação e de lactação. A partir dessas informações foram então estimadas as exigências nutricionais de energia metabolizável para mantença, lactação e gestação das vacas. Os dados foram analisados em um delineamento inteiramente casualizado, e as médias comparadas pelo teste “t”. Utilizou-se o PROC GLM do software SAS University (SAS Institute Inc., Cary, EUA). Adotou-se um nível de significância de 5%. Não foi observada diferença (P>0,05) na exigência de energia metabolizável para gestação entre animais PO (677,5 Mcal/ano) e Nelorados (799,3 Mcal/ano). O lote de vacas PO apresentou maiores (P<0,05) exigências de energia metabolizável para mantença (4903,3 Mcal/ano, contra 4397,2 Mcal/ano das Neloradas) e lactação (848,5 Mcal/ano contra 820,4 Mcal/ano). Estes resultados apontam que vacas selecionadas previamente possuem maiores demanda energéticas pelo fato de apresentar maior peso corporal e produzir mais leite para desmamar bezerros mais pesados.