Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do IV Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2017

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Avaliação da ingestão diária de nutrientes em bovinos de corte recebendo dietas com diferentes níveis de energia metabolizável
Yasmin dos Santos Falcão, Henrique Jorge Fernandes, Ednéia Pereira Rosa, Josilaine Aparecida Costa Lima, Vinicius Mota de Deus Souza, Gabriel de Lima Borges, Douglas Pereira Nolasco

Última alteração: 2018-01-11

Resumo


Objetivou-se avaliar a ingestão diária de nutrientes em bovinos de corte recebendo dietas com diferentes níveis de energia metabolizável. O experimento foi realizado na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, unidade de Aquidauana-MS entre os meses de setembro a novembro de 2015. Foram utilizados oito bovinos não castrados, nelorados, com peso vivo médio de 400 kg com 24 meses de idade, alojados em baias individuais com 6 metros quadrados, contendo comedouro e bebedouro individuais. Os animais foram distribuídos em dois quadrados latinos 4 x 4 simultâneos, e receberam quatro dietas experimentais ad libitun, constituídas de silagem de milho e concentrado, com diferentes relações volumoso: concentrado: 20:80 (80%), 40:60 (60%), 60:40 (40%) e 80:20 (20%). O consumo foi mensurado pelo controle diário da quantidade fornecida e das sobras. Amostras da dieta e das sobras foram coletadas entre o 10º e 14º dia de cada período, e encaminhadas ao laboratório para análises de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e carboidratos não fibrosos (CNF). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5%. Em todas as análises, utilizou-se o PROC GLM do SAS University (SAS Institute Inc., Cary, CA). O tratamento com 60% (1,68 kg d-1) apresentou maior ingestão diária de PB quando comparado com os tratamentos 80% (1,48 kg d-1), 40 % (1,35 kg d-1) e 20% (1,12 kg d-1). Observou-se diferença significativa (P<0,05) na ingestão diária de EE, sendo de 0,22 kg d-1 na dieta 80%, valor inferior ao dos tratamentos 20%, 40% e 60% (0,31 kg d-1; 0,29 kg d-1; 0,30kg d-1 respectivamente). Houve diferença significativa (P<0,05) na ingestão diária de FDN. O tratamento 20% (3,39 kg d-1) foi maior (P<0,05) do que nas dietas 40% (2,71 kg d-1), 60% (2,17 kg d-1) e 80% (1,11 kg d-1) de concentrado. A dieta 60% apresentou maior (P<0,05) consumo diário de CNF (6,65 kg d-1) que os tratamentos 20%, 40% e 80% (5,15 kg d-1, 5,74 kg d-1, 5,65 kg d-1, respectivamente). Concluiu-se que a dieta 60% foi melhor.

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