Tamanho da fonte:
Avaliação da ingestão diária de nutrientes em bovinos de corte recebendo dietas com diferentes níveis de energia metabolizável
Última alteração: 2018-01-11
Resumo
Objetivou-se avaliar a ingestão diária de nutrientes em bovinos de corte recebendo dietas com diferentes níveis de energia metabolizável. O experimento foi realizado na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, unidade de Aquidauana-MS entre os meses de setembro a novembro de 2015. Foram utilizados oito bovinos não castrados, nelorados, com peso vivo médio de 400 kg com 24 meses de idade, alojados em baias individuais com 6 metros quadrados, contendo comedouro e bebedouro individuais. Os animais foram distribuídos em dois quadrados latinos 4 x 4 simultâneos, e receberam quatro dietas experimentais ad libitun, constituídas de silagem de milho e concentrado, com diferentes relações volumoso: concentrado: 20:80 (80%), 40:60 (60%), 60:40 (40%) e 80:20 (20%). O consumo foi mensurado pelo controle diário da quantidade fornecida e das sobras. Amostras da dieta e das sobras foram coletadas entre o 10º e 14º dia de cada período, e encaminhadas ao laboratório para análises de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e carboidratos não fibrosos (CNF). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5%. Em todas as análises, utilizou-se o PROC GLM do SAS University (SAS Institute Inc., Cary, CA). O tratamento com 60% (1,68 kg d-1) apresentou maior ingestão diária de PB quando comparado com os tratamentos 80% (1,48 kg d-1), 40 % (1,35 kg d-1) e 20% (1,12 kg d-1). Observou-se diferença significativa (P<0,05) na ingestão diária de EE, sendo de 0,22 kg d-1 na dieta 80%, valor inferior ao dos tratamentos 20%, 40% e 60% (0,31 kg d-1; 0,29 kg d-1; 0,30kg d-1 respectivamente). Houve diferença significativa (P<0,05) na ingestão diária de FDN. O tratamento 20% (3,39 kg d-1) foi maior (P<0,05) do que nas dietas 40% (2,71 kg d-1), 60% (2,17 kg d-1) e 80% (1,11 kg d-1) de concentrado. A dieta 60% apresentou maior (P<0,05) consumo diário de CNF (6,65 kg d-1) que os tratamentos 20%, 40% e 80% (5,15 kg d-1, 5,74 kg d-1, 5,65 kg d-1, respectivamente). Concluiu-se que a dieta 60% foi melhor.
Texto completo:
PDF