Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do IV Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2017

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Morfometria testicular de carneiros suplementados com diferentes dosagens de vitamina E
Ariádne Patricia Leonardo, Alexsander Toniazzo Matos, Gisele Aparecida Félix, Dieferson Pereira Oliveira, Adrielly Lais Alves da Silva, Karine Cansian, Maria Inês Lenz Souza, Fernando Miranda de Vargas Júnior

Última alteração: 2018-01-12

Resumo


A vitamina E é um nutriente lipossolúvel essencial, absorvido pelo intestino, e que circula no corpo com lipoproteínas plasmáticas. Os mamíferos não são capazes de sintetizar vitamina E, principalmente na forma de α-tocoferol, devendo recebê-la na alimentação. Quando falamos de ruminantes esse tipo de via pode ter interferência pela flora ruminal que diminui boa parte da absorção. Por ser considerado um poderoso antioxidante natural, ela vem sendo utilizada para melhorar o desempenho reprodutivo de carneiros. O objetivo deste trabalho foi analisar a influência da vitamina E de uso parenteral, evitando assim o rúmen, sobre a morfometria testicular de ovinos machos inteiros, testando diferentes dosagens. Foram utilizados para o estudo 20 ovinos machos inteiros Pantaneiros com idade média de 1,64 ± 0,17 anos e peso médio de 40,75 ± 6,02, do rebanho da Universidade Federal da Grande Dourados. Os animais ficaram em baias individuais por um período de 86 dias, sendo o período de adaptação as instalações e dieta de 30 dias, onde os mesmos receberam uma dieta contendo 50% concentrado (a base de farelo de soja e milho) e 50% volumoso (feno de aveia). O delineamento foi inteiramente casualizado, sendo que cada tratamento teve cinco repetições, totalizando quatro grupos experimentais. A vitamina E foi utilizada de forma parenteral, sendo aplicada da seguinte forma: Controle (nenhuma aplicação), tratamento um mL (quatro aplicações por semana), tratamento dois mL (duas aplicações por semana) e quatro mL (uma aplicação por semana), totalizando quatro mL por semana por 56 dias, onde cada mL corresponde a 100 UI de vitamina E. A cada 14 dias os machos tinham sua circunferência escrotal (CE) medida e no final do experimento os animais foram abatidos e após o abate seus testículos foram retirados e feitas suas medidas. Foram mensurados somente os testículos esquerdos, considerando: peso (P), largura (L), espessura (E), volume (V), circunferência testicular (CT) e comprimento (C). Para a CE, o tratamento de um mL foi o que teve maior média (30,30 ± 1,48), já o de dois mL foi a menor (28,60 ± 1,34). Entretanto, para este e os outros parâmetros avaliados não houve diferenças estatísticas. A vitamina E não é capaz de modificar esses parâmetros nessas dosagens e tão pouco no período de dias estudados, sendo assim necessário um estudo com dosagens maiores.

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