Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do V Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2018

Tamanho da fonte: 
USO DA VITAMINA E PARENTERAL E O PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS DO LOMBO DE CARNEIROS PANTANEIROS
Ariádne Patricia Leonardo, Maria Inês Lenz Souza, Fernando Miranda de Vargas Junior, Rui José Branquinho de Bessa, Susana Paula Almeida Alves, Agda Costa Valério, Luana Liz Medina Ledesma, Renata Alves das Chagas

Última alteração: 2019-03-26

Resumo


O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da vitamina E de uso parenteral sobre o perfil de ácidos graxos do lombo de carneiros. O experimento foi conduzido na Universidade Federal da Grande Dourados, com 20 carneiros confinados durante um período de 56 dias, recebendo uma dieta à base de 50% volumoso e 50% concentrado. Distribuíram-se os animais em quatro grupos experimentais: G1= controle (sem aplicação), G2= uma aplicação de 4mL, G3= duas aplicações de 2 mL e G4 = quatro aplicações de 1 mL de vitamina E (1 mL/100 UI de ɑ- tocoferol). As aplicações foram semanais por 56 dias consecutivos. Após o período de confinamento os animais foram abatidos e retirados os longíssimus para análise de ácidos graxos (AG). O teor de extrato etéreo (EE) dos longíssimus foi analisado e os grupos diferiram entre si, apresentando as médias de 8,10% no G1; 14,37% no G2; 14,11% no G3 e 10,85% no G4. Os grupos G1 e G2 diferiram do GC, apresentando maiores teores de EE, enquanto o G4 assemelhou-se a todos os grupos. Ao todo foram analisados e encontrados 16 ácidos graxos saturados, dentre eles somente três foram diferentes estatisticamente: i-C14:0, i-C16:0, C17:0. O tratamento G3 foi o que mais influenciou no perfil destes AG’s, diferenciando-se do grupo controle. Para o i-C 14:0 as médias foram de 0,034 no G1 e 0,016 no G3. O AG i-C16:0 apresentou médias de 0,15 para o G1 e 0,11 para o G3. Já para o ácido graxo margárico ou heptadecanoico (C17:0), a diferença mostrou-se entre os grupos G1, G3 e G4, cujas médias foram, respectivamente, 0,87, 0,79 e 0,72 (mg/g). Neste último resultado, os grupos G3 e G4 se assemelharam, enquanto diferenciaram-se do G1. Concluímos que a utilização da vitamina E de uso parenteral influenciou o perfil destes AG’s saturados.


Texto completo: PDF