O Panicum maximum cv. Tamani foi lançada em 2015 pela Embrapa, possui porte baixo, perfilhamento intenso e alta qualidade. Em virtude de ser uma cultivar nova há escassez de dados na literatura, o que justifica o estudo para identificar suas características morfogênicas. Objetivou-se avaliar as características morfogênicas da cv. Tamani com diferentes idades de rebrota (49, 63, 77 e 91 dias). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repetições. A cultivar foi implantada em quatro canteiros experimentais de 3 x 12 m, esses foram subdivididos e distribuídos para cada idade de corte (49, 63, 77 e 91 dias), perfazendo 16 parcelas de 9 m² cada. Para avaliação das variáveis morfogênicas foram escolhidos cinco perfilhos representativos de cada parcela e identificados com fio colorido, as quais foram avaliadas durante todo o período de rebrotação de cada idade. As variáveis estudadas foram a taxa de aparecimento de folhas (TApF), taxa de alongamento de folhas (TAlF), taxa de alongamento de colmos (TAlC), taxa de senescência de folha (TSeF), filocrono (FILO), número de folhas vivas por perfilho (NFV), duração de vida das folhas (DVF) e comprimento final da folha (CFF). Houve decréscimos lineares sob as TAlF, NFV em função das idades de rebrota, enquanto que aumentou linearmente o FILO. A TAlC e DVF apresentaram efeito quadrático, com pontos máximos de 0.84 cm/perfilho/dia aos 91 dias e 41.25 dias aos 78 dias, respectivamente. O CFF e a TSeF foram semelhantes em função das idades de rebrota. As melhores características morfogênicas foram encontradas aos 49 dias de rebrota.