Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do V Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2018

Tamanho da fonte: 
CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DA CARNE DE FRANGOS DE CORTE DE CRESCIMENTO LENTO ABATIDOS EM DIFERENTES IDADES
Luanna Lopes Paiva Copat, Karina Márcia Ribeiro de Souza Nascimento, Charles Kiefer, Marina de Nadai Bonin, Henrique Barbosa de Freitas, Violeta André Macie, Thiago Rodrigues da Silva, Natalia Ramos Batista Chaves, Larissa Albuquerque Rosa Silva, Mauricio Silva Rosa

Última alteração: 2019-03-26

Resumo


Objetivou-se determinar as características físico-químicas da carne de frangos de corte de crescimento lento abatidos em diferentes idades. Foram utilizados 600 pintainhos não sexados de um dia de idade, pescoço pelado branco da Avifran®, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x3(duas dietas e três idades de abate: 56, 70 e 84 dias) com 5 repetições de 20 aves. Os tratamentos consistiram em dietas formuladas à base de milho e farelo de soja: uma atendendo as exigências nutricionais para aves de reposição semipesadas de acordo com as Tabelas Brasileiras de aves e suínos e outra com a utilização de mistura com núcleo comercial (inclusão de 5%) de acordo com as recomendações práticas do fabricante. Aos 56, 70 e 84 dias foram abatidas seis aves em cada idade. Após 24 horas, os cortes de peito, coxa e sobrecoxa foram desossados e congelados. No dia da análise, as carnes foram descongeladas e realizaram-se as avaliações de pH, cor, perda por cocção e força de cisalhamento. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (5%). Não foi observada interação entre os fatores dieta e idade de abate para as carnes dos cortes peito e coxa. Para a variável força de cisalhamento, houve interação entre dieta e idade de abate. Observou-se maior força de cisalhamento aos 84 dias em aves alimentadas com ração formulada, em relação as aves abatidas aos 56 e 70 dias que não diferiram entre si. Os valores para perda por cocção e cor foram diferentes entre as idades para carne de sobrecoxa. A perda por cocção aos 84 dias foi superior a 56 e 70 dias não diferindo entre si para essas idades. Em relação à cor da carne de sobrecoxa, verificou-se que a luminosidade (L*) foi inferior para aves abatidas aos 84 dias de idade e as idades 56 e 70 não diferiram entre si. Entretanto, aos 84 dias, a carne de sobrecoxa apresentou tendência para o vermelho (a*) superior aos 56 dias e não diferiu das aves abatidas aos 70 dias. Pode-se dizer que as características físico-químicas da carne de peito e coxa não são influenciadas pela dieta e idade de abate. Aos 84 dias, a carne de sobrecoxa perde mais água no cozimento, necessita de maior força para rompimento das fibras e é mais escura.


Texto completo: PDF