Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do V Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2018

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Potencial hidrogeniônico fecal de tourinhos de diferentes grupos genéticos utilizando protetor hepático homeopático em dietas com e sem volumoso
Priscila Ferreira Cancio, Stanley Pereira Ávalo, Pollyanna Ricartes de Olveira de Oliveira, Júlia Dias do Nascimento, Marcus Vinicius Morais de Oliveira, Dalton Mendes de Oliveira

Última alteração: 2019-03-26

Resumo


O uso de dietas altamente energéticas pode causar acidose subclínica, diminuindo o desempenho dos animais. O monitoramento do pH fecal pode ser usado como ferramenta para detectar este distúrbio digestivo. Este trabalho teve como objetivo avaliar o pH fecal de animais de diferentes grupos genéticos recebendo dietas com e sem o uso de volumoso utilizando um protetor hepático homeopático. Os experimentos foram desenvolvidos na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, em Aquidauana/MS e os animais permaneceram confinados por 84 dias, em baias individualizadas, num galpão de alvenaria. Foram confinados 36 animais, sendo 18 no experimento de confinamento convencional e 18 animais no experimento com grão inteiro, ambos recebendo tratamento com protetor hepático homeopático. Foram utilizados animais machos, não castrados da raça Nelore puros de origem (100% Bos índicus), mestiços NeloreXCanchim (68,8% Bos índicus) e NeloreXAberdeen-Angus (50% Bos índicus), sendo nove de cada grupamento. A dieta 1 foi utilizada na proporção de 40:60, sendo 40% de silagem de milho e 60% de concentrado triturado contendo milho, farelo de soja, minerais, vitaminas, alcalinizante e ionóforo e a dieta 2 foi composta de 100% concentrado com milho grão (85%) e um núcleo proteico peletizado (15%), contento farelo de soja, minerais, vitaminas, alcalinizante e ionóforo. As coletas de fezes foram realizadas em intervalos de 28 dias, sendo as amostras representativas da produção fecal gerada durante um período de 24 horas. Para a determinação do pH fecal foram adicionados 100 mL de água destilada deionizada em 15 g de fezes frescas úmidas, com a introdução da ponta do eletrodo de um peagâmetro microprocessado, com leitura do mesmo. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 3X2, sendo três grupos genéticos e duas dietas. As análises estatísticas foram efetuadas utilizando-se o software R Studio, com as médias comparadas através do teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. O  pH fecal foi diferente entre as dietas, com média de 6,33±0,25 para dieta com volumoso e 5,98±0,65 sem volumoso, não houve diferença de para grupos genéticos. O uso de dietas com participação de alimentos volumosos causa uma menor oscilação do pH fecal, podendo este ser utilizado como ferramenta preventiva de distúrbios metabólicos como a acidose subclínica.

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