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Este trabalho tem por objetivo focalizar a autobiografia da cantora de rocknacional, Rita Lee Jones, no qual nos propomos a analisar questões como a representação dapersonagem-narradora Rita Lee em seu texto, além de comentar os fatos mais relevantes queela destaca de sua vida, sua obra e a recepção crítica da obra. Além da autobiografia,intitulada Rita Lee: Uma Autobiografia (2016), outros objetos de pesquisa selecionados sãoFavoRita (2018) e Rita Lee Biograffiti BOX (2007). Serão abordadas questões teóricasimportantes para esta análise, tais como o narrador em 1ª pessoa, representação,autobiografia, entre outros. Para tanto, os suportes teóricos serão Pacto Autobiográfico: deRousseau à Internet (2008), do especialista em autobiografia, Philippe Lejeune e outrosensaios, Dicionário de Termos Literários (2013), de Massaud Moisés, Dicionário denarratologia (2002), de Carlos Alves Reis e Ana Cristina M Lopes. As obras analisadas dacantora Rita Lee revelam a sua instigante trajetória de vida, nas quais expõe sua intimidade,seus segredos, sua resistência como artista na época da ditadura, representatividade erebeldia. É importante ressaltar que Rita Lee foi uma das principais precursoras do rocknacional daquela época, lançando músicas com temas à frente do seu tempo, em que apareceuma mulher muitas vezes de comportamento libertário e, principalmente, fazendo sucessonos anos 70, o que fez com que ela se tornasse referência, por exemplo, para o feminismo nosdias atuais. Rita Lee foi alvo de críticas e censura durante toda a sua carreira, o que serviu deinspiração para muitas músicas. Embora a autobiografia pareça bastante coerente com atrajetória da cantora, críticos também apontam que há uma visão bastante particular deeventos que envolveram outros músicos da época, tais como os integrantes de Os Mutantes.