Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, I Colóquio de Psicologia, Educação e Trabalho: construindo a inclusão em diferentes contextos

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A INCLUSÃO DO SURDO NAS CONTAÇÕES DE HISTÓRIAS
Júlia Melgarejo de Araújo, Nelson Dias

Última alteração: 2020-02-17

Resumo


O presente trabalho tem como objetivo discutir como é o processo de contação de história para criança surda na educação infantil, e quais são as práticas adotadas baseando-se no princípio da inclusão da criança. Para a compreensão desse processo será realizada uma revisão de literatura a respeito de como ocorrem os processos de interação entre o professor que não tem o domínio da Língua Brasileira de Sinais e a criança surda em sala de aula. Para tal, recorre-se aos autores Leite e Guimarães (2014), que afirmam que é preciso que o educador leve em conta que cada aluno é diferente do outro ao mesmo tempo em que todos estão inseridos no mesmo espaço. Além disso, as histórias favoreceram outras atividades, como desenhos, recorte e colagem, dobraduras para ilustrar a sequência da história. Duarte (2017) salienta que cabe ao educador aproveitar-se da tradução de contos de histórias em Libras como recurso de ensino e aprendizagem, e através deste, possibilitar aos “alunos” surdos o acesso à literatura e desenvolvimento da linguagem. Na educação infantil, geralmente, não se dispõe intérprete, pois a criança surda ainda não possui o conhecimento sobre a língua de sinais, que somente irá ser construída através das relações sociais que entrará em contato. Nesse sentido, esperamos que por meio da contação de histórias o sujeito surdo possa ter contato, o máximo possível, com recursos visuais que fazem parte da sua identidade cultural.

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