O objetivo deste trabalho será destacar a importância dos jogos de matemática no Atendimento Educacional Especializado (AEE) e como esse recurso contribui para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes na sala de aula comum, envolvendo as práticas de ensino e o desempenho dos alunos matriculados na rede regular de ensino da cidade de Caarapó/MS. Os pressupostos básicos foram: a educação inclusiva, e as práticas metodológicas no primeiro e segundo ciclo do ensino fundamental da cidade de Caarapó. Adotamos a pesquisa descritiva analítica, como metodologia científica, no qual iremos coletar os dados por meio de uma entrevista semiestruturada, em que serão sistematizadas e analisadas as respostas dos professores de AEE, buscando demonstrar como estão sendo as ações que de fato demonstram e respeitam a perspectiva da educação inclusiva, apregoada pela política nacional de educação especial de 2008 nesta cidade. Sabemos que, esta política desafia a escola historicamente praticada, quando estabelece uma missão clara de atender e respeitar as diferenças humanas das pessoas  com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotados em um perspectiva inclusiva na escola comum. Neste contexto, nossa pesquisa está pautada no processo de implantação no Brasil da Política Nacional na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008 e as estratégias e recursos utilizados pelos professores do AEE para o desenvolvimento cognitivo destes estudantes, por isso sabem que é necessário ter o compromisso com a escola aberta às diferenças de todos, e buscar caminhos, alternativas assertivas. O que não pode é ficarmos parados ou pautados em velhos modelos de escolas, no qual as ações excludentes dominam o pensar e o fazer. Outro aspecto relevante que iremos investigar  é o engano de achar que todos podem aprender da mesma forma, sem respeitar os estilos de aprendizagens como defendeu o teórico GARDNER (1995), ao falar dos modos diferentes que cada um é capaz de aprender e como todas as pessoas se utilizam das inteligências múltiplas. É preciso acreditar que somos capazes, tanto nós enquanto profissionais das práxis pedagógicas, como nossos alunos, e que precisamos nos colocar no lugar do outro, compartilhando dúvidas, saberes, reflexões, anseios, respeito e afeto a partir das dimensões axiológicas. Temos capacidades e potenciais de aprender a aprender de várias maneiras, valorizando os estilos de aprendizagem e respeito as diferenças humanas. Assim, neste projeto em execução almejamos ver mediações das ações voltadas para o desenvolvimento integral da criança, tanto dos estudantes público alvo da educação especial como dos outros na utilização de recurso pedagógico que é o jogo de matemática vislumbrando criar possibilidade para a melhoria dessa interlocução nas escolas da cidade de Caarapó/MS.

PALAVRAS-CHAVE:Professor do AEE – Jogo de Matemática - Educação inclusiva.