Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, v.1, n.1 - I Congresso Nacional de Educação Matemática da Grande Dourados

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JOGO TABULEIRO DOS POLIEDROS: UMA PROPOSTA DE ENSINO E INCLUSÃO DE DEFICIENTES VISUAIS
Adrieli Medeiros Nunes, Juliana Medeiros Nunes, Mariele Ortega Vieira, Alessandra Querino da Silva, Rita Cássia de Oliveira

Última alteração: 2021-07-05

Resumo


A utilização de jogos didáticos tem sido apontada como um possível caminho para colocar sentido na matemática ensinada na sala de aula. Isso se deve à dinâmica diferenciada que a introdução de atividades lúdicas pode trazer ao processo de ensino e aprendizagem, favorecendo uma postura ativa do estudante e despertando o interesse pelo objeto de estudo. Os jogos podem possibilitam abordagens interessantes, propondo problemas de forma atrativa a contemplar aspectos importantes como a criatividade na resolução de situações problemas e podem favorecer simulações e planejamentos de ações. Nesse trabalho é apresentada uma proposta de ensino para a fixação de conceitos sobre poliedros, cujo público-alvo é composto por estudantes do ensino médio com a inclusão de deficientes visuais. O jogo consiste de um tabuleiro com 33 casas com 3 texturas diferentes, para fixação de conceitos de poliedros, tais como faces, vértices, arestas, entre outros. O jogo consta de uma legenda para que o aluno com deficiência visual possa identificar o significado de cada textura correspondente por meio do tato. Pode ser desenvolvido em grupos de 2 a 4 jogadores por partida. O jogo envolve lançamento de dados, um tabuleiro e fichas com questões relacionadas ao tema trabalhado. De acordo com o número mostrado na face do dado e na resposta dada pelo estudante a pergunta feita, o jogador deve avançar ou recuar “casas”, no tabuleiro, de forma sucessiva. Ganha a partida aquele que chegar primeiro ao fim do tabuleiro. Essa atividade foi planejada no âmbito do subprojeto Matemática do PIBID da UFGD e teve como finalidade identificar dificuldades em conduzir uma atividade diferenciada com alunos portadores de necessidades especiais, bem como aspectos relacionados a escolha do jogo e avaliação da aprendizagem. O próximo passo dessa pesquisa é aplicar o jogo em sala de aula e conferir vantagens e limitações da atividade proposta