Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, II Congresso Nacional de Educação Matemática da Grande Dourados

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NEUROCIÊNCIA COGNITIVA E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO PARA A FORMAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A) QUE ENSINA MATEMÁTICA
Eneyse Dayane Pinheiro, Etienne Lautenschlager

Última alteração: 2021-10-09

Resumo


As estatísticas têm mostrado a ineficiência do sistema educacional brasileiro ao ensinar matemática aos alunos. Países com menos recursos, com menor renda per capita e nos quais os professores têm piores salários, estão tendo desempenhos melhores na aprendizagem comparativamente ao Brasil. Ao analisarmos os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), 2018, observa-se que 68,1% dos estudantes brasileiros, com 15 anos de idade, não possuem nível básico de matemática e, se comparado com os países da América do Sul analisados pelo Pisa, o Brasil é o pior país em Matemática. Nas edições da Prova Brasil/Saeb ocorridas na última década, constata-se um cenário básico das habilidades e competências demandadas para a aprendizagem de Matemática nos estudantes brasileiros matriculados no 5º ano do Ensino Fundamental (SANTOS, 2019). Destacamos que, em geral, as médias de desempenho em Matemática desses estudantes nas regiões Norte e Nordeste são menores que a média nacional. Se por um lado observamos que as macroavaliações exibem resultados insuficientes dos alunos brasileiros em Matemática, por outro, apreciamos que o número de pesquisas em Educação Matemática vem crescendo de forma gradativa, em particular aquelas oriundas de trabalhos de conclusão de Programas de Pós-Graduação na área (CHIARI; ALMEIDA, 2020), todavia, ainda se percebe a carência e a relevância de desenvolver estudos que buscam criar pontes entre as ciências que estudam a mente e o cérebro e a Educação Matemática.

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