Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, II Congresso Nacional de Educação Matemática da Grande Dourados

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A COMUNICAÇÃO DO ALUNO AUTISTA ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA SUA INCLUSÃO
Elisângela VICENTE Vicente

Última alteração: 2021-10-20

Resumo


Congresso Nacional de Educação

Matemática da Grande Dourados.

A COMUNICAÇÃO DO ALUNO AUTISTA ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA SUA INCLUSÃO

ELISANGELA VICENTE PEREIRA

elilolacadu@outlook.com

RESUMO:

Este artigo tem como objetivos demonstrar a importância de identificar formas que viabilizem a comunicação em crianças com TEA Transtorno do Espectro do Autismo, Analisar a importância da inclusão das crianças autista. Tendo em vista a política nacional de inclusão escolar, caracterizando e explicitando a relação pedagógica que pode ser estabelecida com os mesmos mediante alguns recursos e estratégias de ensino. Para o alcance desses objetivos foi realizada uma pesquisa bibliográfica. O problema da pesquisa foi investigar procedimentos para se trabalhar com crianças com transtorno do espectro do autismo. O autismo se caracteriza por uma alteração cerebral uma desordem que compromete o desenvolvimento psíquico e neurológico da pessoa, afetando sua capacidade de se comunicar, compreender e falar, e seu convívio social.  Este estudo tem um teor de grande importância para a sociedade por ser um problema que afeta uma pequena parcela da população, e sendo de pouco incidência, há a falta de conhecimento de como conviver com essa criança. Diante disso, este estudo foi dividido em quatro capítulos, onde no primeiro buscou  se  pesquisar sobre a inclusão social, o segundo foi sobre o surgimento, conceito e características do TEA, no terceiro foi abordado sobre o apoio especializado: pedagógico e multidisciplinar, e no quarto capitulo  abordou-se sobre os procedimentos pedagógicos para trabalhar com crianças com transtorno do espectro do autismo.

 

 

Palavras-chave: Autismo, Inclusão, Estratégias de Ensino, Aluno, Aprendizagem.

1. INTRODUÇÃO

O autismo infantil é identificado a partir dos três anos de idade e consiste em um transtorno do desenvolvimento caracterizado por anormalidades qualitativas e quantitativas que afetam com maior prejuízo evidente as áreas de interação social, da comunicação e comportamento. A criança com autismo tem muita dificuldade em se relacionar e se comunicar com o meio em que se vive. Sua inclusão na educação deve se dar por meio de planejamentos específicos com adequação dos conteúdos e objetivos. Com isso, a criança terá autonomia e mais facilidade para a aquisição de competências e oportunidades de convivência com diferentes pessoas. No entanto, nem sempre é possível que esta inclusão aconteça de fato, neste estudo foi possível apresentar mais detalhadamente, este processo, a comunicação do autista e compreender como ela deve ser desenvolvida. Qualquer tentativa para se definir o autismo tem início na primeira descrição dada por Leo Kanner no ano de 1943. As crianças com autismo apresentam igualmente estereotipias gestuais, uma necessidade imperiosa de manter imutável seu ambiente material, ainda que dê em provas de uma memória frequentemente notável. A metodologia utilizada para a elaboração e realização do embasamento do estudo foram pesquisas de fontes bibliográficas, tais como: livros, artigos, revistas e internet.

2. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este artigo permitiu observar que o autismo é mais uma das dificuldades encontradas pelos profissionais da área da educação, para trabalhar com seus alunos.

Sendo assim o profissional da educação necessita buscar metodologias mais eficazes e condizentes com a necessidade de cada aluno autista, tendo que compreender que cada um tem sua especificidade e cada um necessita de um tipo de atendimento. Todas as crianças autistas ou com deficiências correlatas tem atualmente direito a educação.  Entretanto, a educação tem sido um desafio muito grande diante do portador de autismo, pois ao tentar ensina ló, o educador se defronta com o desafio da falta de reposta, pois o autista vive de certa forma, num mundo só seu, um mundo particular que o educador deve entrar, para poder fazer contato com o individuo. Conclui se que há muito ainda a ser estudado e a ser feito pelo portador de autismo, bem como também a sua família, no sentido de auxilia-la em métodos e maneiras que venham a mudar sua postura em relação ao atendimento das necessidades especiais que o autista carece. Hoje, ao contrario, as crianças deficientes autistas tem a possibilidade de serem escolarizadas em escolas na comunidade. O projeto pedagógico obviamente deve ser feito sob medida para corresponder as suas necessidades educativas especiais. Os pais hoje são reconhecidos como parceiros indispensáveis ao tratamento psicopedagógico dos filhos.  Estas mudanças se devem aos avanços obtidos nos setores técnico e administrativo. No primeiro, mais e mais pesquisas vem chamando atenção para as possibilidades e a necessidades da educação das crianças autistas. Nos planos das normatizações legais muitos avanços vêm sendo obtidos no sentido de incorporação dos autistas a redes especiais ou mesmo regulares de ensino.

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

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