Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, 13º Encontro Nacional de Ranicultura (Enar) e 4º International Meeting on Frog Research and Technology (Technofrog)

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Ciclo anual reprodutivo de rãs-touro no sul do Estado do Rio de Janeiro
Milyana da Silva Leal¹, Marcelo Maia Pereira²

Última alteração: 2020-11-09

Resumo


A ranicultura é uma atividade já estabelecida no estado do Rio de Janeiro, mas possui um entrave na sua cadeia produtiva como na maioria dos estados Brasileiros que é interrupção da reprodução das rãs durante o período de baixas temperaturas (outono e inverno). A realidade da falta de estudos na área de reprodutores de rãs-touro o presente estudo teve como objetivo principal estudar o ciclo reprodutivo dos reprodutores em condições de climatização durante um ano. Adaptado foi um setor de reprodução em um ranário do Sul do estado do Rio de Janeiro (Rio das Flores). Durante o período de um ano, machos e fêmeas de rã-touro foram amostrados e colocados em uma baia experimental adaptada, a rãs foram alimentadas e avaliadas através de biometrias. Na baia a temperatura da água controlada a 25°C, fotoperíodo de 14 horas de luz e 10 horas de escuro e umidade de 80%, cada animal foi considerado uma repetição. Periodicamente foram realizadas coletas de sêmen e tentativas de fertilização artificial com hormônio Acetato de Buserelina como indutor para obtenção dos gametas sexuais. No período de agosto a junho foram realizadas fertilizações artificiais, somente em dois meses, em dezembro quatro fêmeas estavam aptas e em março cinco fêmeas, os machos a partir de novembro já estavam aptos. Em junho finalizou a baia com cinco fêmeas e 10 machos, ou seja, um pouco a mais que a metade. Somente três desovas eclodiram e resultaram em girinos, foram 5.850 no total e em média de 1.950 por desova.

Palavras-chave: Desova, Gametas, Girinos, Ranicultura

Agradecimentos: FAPERJ