O pior desempenho de rãs albinas em experimentos pode ser causado pela maior sensibilidade a luz, a exemplo que ocorre com outras espécies com albinismo. Objetivou-se verificar a Influência de diferentes iluminâncias no desenvolvimento de girinos de rãs-touro albinas, Lithobates catesbeianus, em cativeiro. Realizou-se um experimento com 2500 girinos (0,35g ± 0,006 g), em caixas d’água de 2000 litros, que abrigavam tanques redes, para averiguação de seu desempenho zootécnico. A cada conjunto de cinco tanques redes foi criado um ambiente com diferente iluminação (cinco tratamentos), através do uso de lâmpadas incandescentes (ligada das 05h00min às 18h00min), ou telha transparente de fibra de vidro (fotoperíodo natural de 13h de luz), a saber: 1: fixa de ±55 lux,  2: fixa de ±110 lux, 3: fixa de ±220 lux, 4: fixa de ±440lux, e 5: variável natural (Telhas transparentes). Uma ração (0,2mm) para peixes (55%PB) foi oferecida sete vezes ao dia, e a cada sete dias era feita uma troca total de água dos tanques. A coleta de dados foi interrompida aos 49 dias, em função do estágio final de metamorfose alcançado. Houve diferença estatística, entre as iluminâncias usadas, para os três parâmetros de desempenho (ganho de peso, consumo de alimento e conversão alimentar), sendo os tratamentos de 55 e 110 lux proporcionaram melhores médias (P<0,05) dessas variáveis, em relação aos demais, estatisticamente iguais entre si (P>0,05). De forma geral, o tratamento com iluminância variável, destacou-se por ter apresentado maior número de animais nas fases finais de metamorfose (G4 e G5). Assim, o uso de iluminâncias baixas, controladas, apenas se justifica se o melhor ganho de peso e a conversão alimentar dos animais for decisivo no processo de criação. A iluminação natural evita o uso de lâmpadas e gasto de energia, sendo recomendado quando se deseja acelerar a metamorfose mantendo peso satisfatório.

PALAVRAS-CHAVES: Albinismo, Rana, Ranicultura, Iluminação artificial.