Fatores ligados ao ambiente de criação são importantes para elucidar se rãs albinas podem ser usadas em criatórios comercias com produtividade compatível da espécie. O pior desempenho de rãs albinas pode ser causado pela maior sensibilidade a luz, a exemplo que ocorre com outras espécies animais. Dessa forma, este estudo teve como objetivo verificar a Influência de diferentes iluminações no desenvolvimento pós-metamórfico de rãs-touro albinas, Lithobates catesbeianus, em cativeiro. Realizou-se um experimento com 200 rãs-touro albinas em estádio pós-metamórfico (6,9 ± 0,2 g), alojadas em 20 minibaias próprias para experimentação, que simulam o ambiente de criação comercial, para averiguação de seu desempenho zootécnico. A cada conjunto de quatro minibaias foi criado um ambiente com diferentes iluminâncias (cinco tratamentos), através do uso de lâmpadas incandescentes (ligada das 05h00min às 18h00min), ou telha transparente de fibra de vidro (fotoperíodo natural de 13h de luz), a saber: 1: fixa de ±125 lux,  2: fixa de ±250 lux, 3: fixa de ±500 lux, 4: fixa de ±1000lux, e 5: variável com iluminação natural (Telhas transparentes).  Durante os 70 dias, uma ração comercial de peixes carnívoros foi oferecida uma vez ao dia, pela manhã. Houve diferença estatística, entre as iluminâncias estudadas, para o parâmetro de ganho de peso, sendo o tratamento de 1000 lux apresentou menor valor (P<0,05) dessa variável. Já para conversão alimentar, o tratamento de 125 lux proporcionou melhor valor desse parâmetro, sendo estatisticamente igual (P<0,05) aos tratamentos de 250 Lux e o natural, que por sua vez, foram estatisticamente iguais (P<0,05) aos demais tratamentos testados.  Foi encontrado maior consumo de alimento (P<0,05) no tratamento de iluminância natural, quando comparado aos tratamentos de iluminância fixa, estatisticamente iguais entre si.  A iluminação natural evita mais gastos com instalações e energia, recomenda-se seu uso sem prejuízo de desempenho de rãs albinas.

PALAVRAS-CHAVES: Albinismo, Rana, Ranicultura, Iluminação artificial.

Apoio: PIPE III-Fapesp, CAVN/CCHSA/UFPB