A Rã-Touro Gigante (Lithobates catesbeianus) é uma espécie explorada a nível mundial devido a sua fácil adaptação às condições climáticas e por seu fácil cultivo. O objetivo do presente trabalho é avaliar o desempenho da Rã-Touro Gigante (L. catesbeianus) alimentados com dietas contendo diferentes fontes lipídicas vegetais. Para tanto, 96 juvenis de rãs foram alojadas em 12 caixas plásticas com volume igual a 70 litros e com 8 animais por caixa, em um delineamento inteiramente casualizado contendo 4 tratamentos (óleo de girassol, oliva, milho e soja) e 3 repetições. O experimento teve duração de 61 dias, nesse período, foi ofertada uma ração comercial para peixes com 40% de proteína e com 2% de inclusão de cada fonte de óleo. Os animais receberam a dieta em 3% do peso vivo ao dia, dividido em 4 refeições. A correção da taxa de arraçoamento ocorreu a cada 20 dias. Ao final do período experimental, todos os animais foram pesados, medidos e contados, e três exemplares de cada caixa foram abatidos. Foram avaliados os parâmetros de peso final (g); ganho em peso (g), comprimento final (cm), índice hepático somático, gordura visceral, quociente intestinal, taxa de conversão alimentar, taxa de eficiência proteica (%), taxa de crescimento específico (%), eficiência alimentar e sobrevivência (%). Não houve diferenças zootécnicas nos parâmetros de desempenho em função da suplementação das distintas fontes de óleo, com exceção do quociente intestinal, em que os animais que receberam óleo de soja apresentaram o maior quociente (5,33±0,73) diferindo significativamente dos demais tratamentos (Tukey p>0,05). Conclui-se que o uso das fontes de óleos vegetais não apresenta alterações para os parâmetros de desempenho zootécnico das rãs, entretanto os animais que receberam óleo de soja apresentaram um maior tamanho de intestino.

Palavras-chave: Aquicultura; desempenho zootécnico; fontes lipídicas; nutrição.