Última alteração: 2020-11-12
Resumo
Foi realizada a avaliação dos índices zootécnicos durante a engorda de rãs (Lithobates catesbeianus) num ranário comercial localizado no município de Gameleira de Goiás-GO. Foi comparada a resposta das rãs perante a adição de óleo de peixe à ração (0, 2, 4 e 6%) em quatro experimentos desenvolvidos durante o inverno e o verão. Em todos os experimentos foram utilizadas baias de 12 m2 utilizando quatro repetições para cada tratamento. O manejo geral seguiu a rotina aplicada pelo ranário, sendo que foi registrada a temperatura, o número de rãs por baia, o peso inicial, as mortes e a quantidade de ração fornecida para cada baia. Quinzenalmente foi realizado amostragem de todas as baias para controle de crescimento e obtenção de dados para cálculo da curva de crescimento. A suplementação da ração com óleo de peixe teve pouca influência nos parâmetros zootécnicos avaliados. As diferenças no desempenho das rãs foram mais evidentes quando à análise foi realizada agrupando os resultados obtidos para cada estação do ano. Houve melhores resultados para conversão alimentar nos experimentos de verão (1,295:1) que durante o inverno (1,42:1), com uma média geral de 1,36:1. A taxa média de crescimento específico (G) foi de 1,53 e 1,85 para inverno e verão respectivamente. O crescimento das rãs seguiu uma curva logística com valores de peso máximo estimado de 445 g e 349,32 g para verão e inverno respectivamente. Foi estimada uma produção anual de rãs vivas de 50,26 kg por m2 (equivalente a 502600 kg por hectare/ano). Os resultados de produção podem considerar-se bons, principalmente devido a que foram obtidos em condições de campo e são de utilidade para o desenvolvimento da produção de rãs.
Palavras chave: Rã touro americana, ranicultura, óleo de peixe, desempenho.
Apoio: FAPEG.