Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, I Seminário Internacional Etnologia Guarani: diálogos e contribuições

Tamanho da fonte: 
A iniciação feminina no contexto escolar Kaiowa Panambizinho: mitã kunhã ikoty onhemondya
Tania Fatima Aquino

Última alteração: 2016-10-24

Resumo


Esta pesquisa está sendo desenvolvida na terra indígena Panambizinho que fica no município de Dourados MS.  O objetivo de fazer uma pesquisa é propor ações de iniciação feminina contexto escolar kaiowa, mita kunha ikoty onhemondya. As meninas indígenas kaiowa do Panambizinho a partir de 11 e 12 anos de idade, quando aparecer os primeiros seios as mãe já avisa os pais pra ela poder parar de comer o alimentos de carne bovina e suínos e outros. E até as carne de animais. Ela somente pode comer só peixe lambari cozido e assado e arroz sem sal e sem óleo. Quando elas vem na escola para estudar as diretora e coordenadora e professoras e as merendeiras são avisados já. E na escola ela só come as frutas e bolachas sem sal. Isso ela espera ate vir a primeira menstruação. Quando ela já tiver menstruação ela avisa os pais e a mães já coloca 5 dias dentro da casa fechado, ninguém pode ver ela, só entra a mãe e leva comida e agua pro banho . Após 5 dias ela saem dentro da casa já com corte de cabelo, e com pintura no rosto com yrukum, os pais leva direto na casa do nhanderu, para fazer o jehovasa. Esse jehovasa é importante para não ter doença, dor de cabeça e a aquela doença epilepsia. Com a segunda menstruação, a menina volta de novo para dentro da casa só 3 dias. Depois de três dias ela já sai normal. Quando ela vai comer carne bovina, e carne suíno, e aves, tem que levar para o nhanderu fazer o jehovasa na carne para depois comer .A carne de tatu ela pode comer só com depois de dois anos .Depois de tudo com a fase de iniciação a menina kaiowa ela já e moça .

PALAVRAS-CHAVE: mulher kaiowa, menstruação, ritual



Texto completo: PDF