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É intuito do presente trabalho apresentar processos fenomenológicos de olhar o mundo levando em conta a percepção (Merleau-Ponty) e a experiência (Larossa). Trata-se de um trabalho de observação realizado semanalmente durante quatro meses na aldeia Kyringue Tekoa, na Terra Indígena Jaraguá-Pygua, onde observou-se o brincar espontâneo de crianças nesta localidade. Em um segundo momento, a pesquisa direcionou-se a ação de um menino em específico. Realizando paralelos entre a fenomenologia da imagem bachelardiana e a fenomenologia goethiana, vividas amplamente na realidade deste estudo, o trabalho discorre sobre o que seria o brincar espontâneo neste contexto, seus tempos, espaços e materiais. A partir das descrições de experiências do campo, intenta-se clarear, neste entrelaçamento, uma certa atitude de pesquisa fenomenológica que acaba por expandir-se para além do campo investigativo per si.