Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, II Seminário Internacional Etnologia Guarani: redes de conhecimento e colaborações

Tamanho da fonte: 
A ESCOLA INDÍGENA GUARANI-KAIOWÁ: UM TERRITÓRIO DE TENSÕES E DISPUTAS
Jorge Isidro Orjuela Bernal, Maria Aparecida Mendes de Oliveira Oliveira

Última alteração: 2019-12-16

Resumo


A própria ideia de escola, tal e como a conhecemos, não provêm dos indígenas. Esta chegou, como é bem sabido, como um instrumento “civilizatório” e de negação nas aldeias e comunidades dos povos originários, e tem sido por meio de diversas lutas, a maioria delas dos mesmos indígenas, que é possível conceber hoje a escola indígena. Ora, as relações que os Guarani-Kaiowá tecem entre o território e a vida mesma são complexas, ou seja, entre o tekoha como um espaço que transcende o plano físico e o teko que são os modos de ser. Nessa complexidade que aqui convocamos a escola “indígena” é um território de tensões e disputas que consideramos merecem ser refletidas à luz do que acontece nas aldeias. Estas tensões estão presentes no movimento de autônima indígena, que tem assumido a direção das escolas e na própria “administração” que se faz do território-escola que já está dentro do tekoha, a qual desconhece e transgredi, muitas vezes, os modos de ser dos indígenas, quer dizer seu teko.


Texto completo: RESUMO  |  TRABALHO COMPLETO