Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, II Seminário Internacional Etnologia Guarani: redes de conhecimento e colaborações

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O modo de ver do cinema guarani
Sabrina Alvernaz

Última alteração: 2019-12-16

Resumo


Este trabalho tem por objetivo dialogar com os filmes dirigidos por Alberto Alvares, cineasta Guarani Nhandewa, “Os verdadeiros líderes espirituais” (2013) e “A dança sagrada” (2017), bem como o curta-metragem “Tekoha, Som da terra” (2017), de Rodrigo Arajeju e Valdelice Veron (Guarani-Kaiowá).  A partir do cinema, esses diretores indígenas põem em tela um modo de vida e um modo de ver, de maneira a criar conhecimento antropológico, filosófico e poético. Os filmes além de realizarem registros históricos importantes, contribuem para a construção da memória e para o fomento de tradições, narrativas e lutas do povo guarani no Brasil. Entendemos que esse cinema, visto como um agenciamento de saberes cruzados entre indígenas e não indígenas, reveste-se da imagem enquanto potência e do som/silêncio enquanto força. A base conceitual que orienta esta análise está em “Metafísicas Canibais” de Eduardo Viveiros de Castro, “A queda do céu” de Davi Kopenawa e “Mil platôs” de Gilles Deleuze.

Texto completo: RESUMO