Introdução: De acordo com a II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno (2009), o Centro-Oeste apresenta razoável prevalência no Aleitamento Materno Exclusivo (AME) até os seis meses de idade (35,37%), apesar da promoção, proteção e apoio ao AME. Essa baixa prevalência pode ser decorrente de diversos fatores, dentre eles as dificuldades que as mães podem apresentar na prática da amamentação. Objetivo: Verificar as dificuldades das gestantes atendidas no HU-UFGD na prática do aleitamento materno. Métodos: Trata-se de um estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa em humanos (CEP), do tipo transversal, realizado em 2018-2019. Foram coletadas informações sobre as dificuldades da prática de amamentação, a partir de questionário semiestruturado elaborado. Critérios de inclusão: gestantes que amamentaram em gestação anterior. Critérios de exclusão: gestantes indígenas. Os resultados foram expressos em porcentagem. Resultados: A população do estudo foi composta por 100 gestantes. Observou-se que 64% das gestantes relataram não parar a amamentação por apresentar dificuldades, e 36% das gestantes relataram que pararam de amamentar por apresentar as seguintes dificuldades: leite não desceu e/ou em pouca quantidade (9,30 %), rachadura nos mamilos (39,53%), bebê não pegou e/ou sugou o seio (23,25%), leite secou (9,30%), mamilos invertidos (9,30%), refluxo gastroesofágico (2,32%), retorno ao trabalho (2,32%), bebê não queria mais mamar (2,32%), presença de nova gravidez (2,32%). Conclusão: As maiores dificuldades na amamentação estão relacionadas a pega e posição incorretas. Com isso, os profissionais de saúde são de suma importância na orientação, tendo em vista que os mesmos podem auxiliar mãe-filho na prática da amamentação a partir da educação em saúde.