Última alteração: 2019-09-04
Resumo
Introdução: A temática do risco nutricional em crianças e adolescentes requer a atenção dos profissionais nutricionistas e pediatras. Nos últimos anos, a prevalência do risco nutricional em crianças, avaliadas por ferramentas de avaliação de risco nutricional, foi verificada em vários países. O aumento da ingestão de alimentos com alta densidade calórica e aliado ao aumento do sedentarismo, contribuem para o aumento da prevalência do sobrepeso e da obesidade em crianças e adolescentes. Objetivos: Verificar a prevalência do estado nutricional das crianças escolares e identificar aquelas com maior risco nutricional para posterior intervenção nutricional. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, com crianças de uma escola do município de Campo Grande – MS. Foram mensurados o peso e a altura segundo padrões de referência validadas, para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC) por idade, conforme as Curvas de Crescimento da Organização Mundial de Saúde (OMS). Como ferramentas para a antropometria foram utilizados a balança digital e o estadiômetro, ambos calibrados. Para a tabulação de dados foi utilizado o Programa Excel 2013. Resultados: A amostra foi composta por 153 crianças, com predominância do sexo masculino (51,63%). A idade média foi de 8,3 anos, variando entre 7,2 anos e 12,9 anos. Em relação ao diagnóstico nutricional, em ordem decrescente, foram obtidos os seguintes resultados: eutrofia 60,78% (n=93); sobrepeso 15,03% (n=23); obesidade 14,38% (n=22); obesidade grave 5,81% (n=9) e em último lugar a magreza com 3,92% (n=6). Conclusão: Verificou-se uma grande prevalência de crianças com diagnóstico nutricional de eutrofia, entretanto o sobrepeso, obesidade e obesidade grave apresentam maior prevalência de risco nutricional em relação a desnutrição na população estudada, devido à transição nutricional que também abarca a população pediátrica. Além disso, verificou-se a associação entre o risco nutricional e os índices antropométricos, que nesse caso, foi o IMC e a Curva de Crescimento da OMS. Sendo assim, é muito importante que os nutricionistas atuem nessa população em risco, com ações de educação alimentar e nutricional e que combatam a ingestão de alimentos industrializados e o sedentarismo tão emergente nesse público-alvo. Essa pesquisa foi de grande importância, para que o NASF (Núcleo Ampliado de Saúde da Família) possa intervir modificando os hábitos alimentares através da Educação Alimentar e Nutricional nesses pacientes pediátricos.
Unitermos: pediatria, sobrepeso, educação alimentar e nutricional.
Introdução: A temática do risco nutricional em crianças e adolescentes requer a atenção dos profissionais nutricionistas e pediatras. Nos últimos anos, a prevalência do risco nutricional em crianças, avaliadas por ferramentas de avaliação de risco nutricional, foi verificada em vários países. O aumento da ingestão de alimentos com alta densidade calórica e aliado ao aumento do sedentarismo, contribuem para o aumento da prevalência do sobrepeso e da obesidade em crianças e adolescentes. Objetivos: Verificar a prevalência do estado nutricional das crianças escolares e identificar aquelas com maior risco nutricional para posterior intervenção nutricional. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, com crianças de uma escola do município de Campo Grande – MS. Foram mensurados o peso e a altura segundo padrões de referência validadas, para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC) por idade, conforme as Curvas de Crescimento da Organização Mundial de Saúde (OMS). Como ferramentas para a antropometria foram utilizados a balança digital e o estadiômetro, ambos calibrados. Para a tabulação de dados foi utilizado o Programa Excel 2013. Resultados: A amostra foi composta por 153 crianças, com predominância do sexo masculino (51,63%). A idade média foi de 8,3 anos, variando entre 7,2 anos e 12,9 anos. Em relação ao diagnóstico nutricional, em ordem decrescente, foram obtidos os seguintes resultados: eutrofia 60,78% (n=93); sobrepeso 15,03% (n=23); obesidade 14,38% (n=22); obesidade grave 5,81% (n=9) e em último lugar a magreza com 3,92% (n=6). Conclusão: Verificou-se uma grande prevalência de crianças com diagnóstico nutricional de eutrofia, entretanto o sobrepeso, obesidade e obesidade grave apresentam maior prevalência de risco nutricional em relação a desnutrição na população estudada, devido à transição nutricional que também abarca a população pediátrica. Além disso, verificou-se a associação entre o risco nutricional e os índices antropométricos, que nesse caso, foi o IMC e a Curva de Crescimento da OMS. Sendo assim, é muito importante que os nutricionistas atuem nessa população em risco, com ações de educação alimentar e nutricional e que combatam a ingestão de alimentos industrializados e o sedentarismo tão emergente nesse público-alvo. Essa pesquisa foi de grande importância, para que o NASF (Núcleo Ampliado de Saúde da Família) possa intervir modificando os hábitos alimentares através da Educação Alimentar e Nutricional nesses pacientes pediátricos.
Unitermos: pediatria, sobrepeso, educação alimentar e nutricional.