Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, v. 2 n. 2: XI Simpósio e IV Semana Acadêmica de Nutrição da UFGD

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PREVALÊNCIA DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS ESCOLARES ATENDIDAS PELO NÚCLEO AMPLIADO DE SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF)
Rafael Alves Mata de Oliveira, Yulle Fourny Barão, Letícia Szulczewski Antunes da Silva, Raquel Santiago Hairrman, Natali Camposano Calças, Luciane Perez da Costa, Débora Teresinha Tosta Leal, Fabiana Santos Araújo de Oliveira

Última alteração: 2019-09-04

Resumo


Introdução: A temática do risco nutricional em crianças e adolescentes requer a atenção dos profissionais nutricionistas e pediatras. Nos últimos anos, a prevalência do risco nutricional em crianças, avaliadas por ferramentas de avaliação de risco nutricional, foi verificada em vários países. O aumento da ingestão de alimentos com alta densidade calórica e aliado ao aumento do sedentarismo, contribuem para o aumento da prevalência do sobrepeso e da obesidade em crianças e adolescentes. Objetivos: Verificar a prevalência do estado nutricional das crianças escolares e identificar aquelas com maior risco nutricional para posterior intervenção nutricional. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, com crianças de uma escola do município de Campo Grande – MS. Foram mensurados o peso e a altura segundo padrões de referência validadas, para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC) por idade, conforme as Curvas de Crescimento da Organização Mundial de Saúde (OMS). Como ferramentas para a antropometria foram utilizados a balança digital e o estadiômetro, ambos calibrados. Para a tabulação de dados foi utilizado o Programa Excel 2013. Resultados: A amostra foi composta por 153 crianças, com predominância do sexo masculino (51,63%). A idade média foi de 8,3 anos, variando entre 7,2 anos e 12,9 anos. Em relação ao diagnóstico nutricional, em ordem decrescente, foram obtidos os seguintes resultados: eutrofia 60,78% (n=93); sobrepeso 15,03% (n=23); obesidade 14,38% (n=22); obesidade grave 5,81% (n=9) e em último lugar a magreza com 3,92% (n=6). Conclusão: Verificou-se uma grande prevalência de crianças com diagnóstico nutricional de eutrofia, entretanto o sobrepeso, obesidade e obesidade grave apresentam maior prevalência de risco nutricional em relação a desnutrição na população estudada, devido à transição nutricional que também abarca a população pediátrica. Além disso, verificou-se a associação entre o risco nutricional e os índices antropométricos, que nesse caso, foi o IMC e a Curva de Crescimento da OMS. Sendo assim, é muito importante que os nutricionistas atuem nessa população em risco, com ações de educação alimentar e nutricional e que combatam a ingestão de alimentos industrializados e o sedentarismo tão emergente nesse público-alvo. Essa pesquisa foi de grande importância, para que o NASF (Núcleo Ampliado de Saúde da Família) possa intervir modificando os hábitos alimentares através da Educação Alimentar e Nutricional nesses pacientes pediátricos.

Unitermos: pediatria, sobrepeso, educação alimentar e nutricional.

Introdução: A temática do risco nutricional em crianças e adolescentes requer a atenção dos profissionais nutricionistas e pediatras. Nos últimos anos, a prevalência do risco nutricional em crianças, avaliadas por ferramentas de avaliação de risco nutricional, foi verificada em vários países. O aumento da ingestão de alimentos com alta densidade calórica e aliado ao aumento do sedentarismo, contribuem para o aumento da prevalência do sobrepeso e da obesidade em crianças e adolescentes. Objetivos: Verificar a prevalência do estado nutricional das crianças escolares e identificar aquelas com maior risco nutricional para posterior intervenção nutricional. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, com crianças de uma escola do município de Campo Grande – MS. Foram mensurados o peso e a altura segundo padrões de referência validadas, para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC) por idade, conforme as Curvas de Crescimento da Organização Mundial de Saúde (OMS). Como ferramentas para a antropometria foram utilizados a balança digital e o estadiômetro, ambos calibrados. Para a tabulação de dados foi utilizado o Programa Excel 2013. Resultados: A amostra foi composta por 153 crianças, com predominância do sexo masculino (51,63%). A idade média foi de 8,3 anos, variando entre 7,2 anos e 12,9 anos. Em relação ao diagnóstico nutricional, em ordem decrescente, foram obtidos os seguintes resultados: eutrofia 60,78% (n=93); sobrepeso 15,03% (n=23); obesidade 14,38% (n=22); obesidade grave 5,81% (n=9) e em último lugar a magreza com 3,92% (n=6). Conclusão: Verificou-se uma grande prevalência de crianças com diagnóstico nutricional de eutrofia, entretanto o sobrepeso, obesidade e obesidade grave apresentam maior prevalência de risco nutricional em relação a desnutrição na população estudada, devido à transição nutricional que também abarca a população pediátrica. Além disso, verificou-se a associação entre o risco nutricional e os índices antropométricos, que nesse caso, foi o IMC e a Curva de Crescimento da OMS. Sendo assim, é muito importante que os nutricionistas atuem nessa população em risco, com ações de educação alimentar e nutricional e que combatam a ingestão de alimentos industrializados e o sedentarismo tão emergente nesse público-alvo. Essa pesquisa foi de grande importância, para que o NASF (Núcleo Ampliado de Saúde da Família) possa intervir modificando os hábitos alimentares através da Educação Alimentar e Nutricional nesses pacientes pediátricos.

Unitermos: pediatria, sobrepeso, educação alimentar e nutricional.