Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, v. 1 n. 1: X Simpósio e III Semana Acadêmica de Nutrição da UFGD

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ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE PNEUMONIA EM PACIENTES DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE DOURADOS-MS
SARAH DE SOUZA ARAÚJO, ANA CAROLINI FERREIRA DE CASTRO, RAÍSSA TAIANE ALENCAR GOMES, VERUSKA SANDIM VILELA, MIRELE APARECIDA SCHWENGBER

Última alteração: 2018-12-02

Resumo


Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI-Ped) do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD) atende crianças de ambos os sexos em estado grave acometidas por diferentes tipos de enfermidades que necessitam de serviço complexo. Dentre as doenças que atinge esse público e causa mais mortes em todo o mundo, a pneumonia se destaca (KUPEK e VIEIRA, 2016). Ocorrem anualmente 1,5 milhões de novos casos de pneumonia (WALKER et al., 2013). No Brasil, entre os meses de janeiro a agosto de 2018, foram internadas 154.524 mil crianças em hospitais da rede pública pela doença (BRASIL, 2018), sendo que no Centro-Oeste houveram 12.899 internações por pneumonia neste período.  Objetivo: Verificar o número de casos de pneumonia em crianças internadas em UTI-Ped do HU-UFGD. Método: Estudo realizado a partir da atuação dos Residentes Multiprofissionais na UTI-Ped do HU-UFGD. Com isso, foi realizado a análise dos dados diários de internações na UTI-Ped no período de janeiro de 2015 a outubro de 2018. Resultados: Dos 1.819 pacientes internados de ambos os sexos com a idade entre 20 dias a 13 anos, 252 (13,85%) foram por motivo de pneumonia. Esses dados nos mostram a importância do reconhecimento de características clínicas no atendimento de emergência associadas à pneumonia para interferir positivamente no desfecho do paciente, uma vez que se não houver o tratamento adequado, o manejo precoce e o cuidado integral com esses pacientes, o risco de mortalidade é mais elevado. Conclusão: Portanto, conhecer a prevalência de crianças internadas por pneumonia é importante para os profissionais de saúde atuarem de forma efetiva no tratamento desses pacientes, já que essa doença nessa população pode gerar óbitos e comorbidades.