Um probiótico é um micro-organismo não patogênico capaz de produzir efeitos benéficos ao hospedeiro, principalmente maximizando as funções intestinais. Um dos probióticos mais difundidos pelo mundo é o Bacillus clausii, ainda que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não o reconheça como tal, este é vendido em território nacional com este fim. O objetivo com este trabalho foi então colocar o B. clausii comercial (enterogermina) em processo competitivo e em diferentes concentrações com três outros diferentes micro-organismos, tendo em vista que outros órgãos internacionais como a Food and Drug Administration (FDA) o reconhece como probiótico. Para o teste de competitividade, foi utilizado placas de petri com o meio de cultivo Mueller Hinton (MH) e nele foi inoculado em duplicata através da técnica de spread plate Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus aureus, estes nas diluições de 10^-4, 10^-5 e 10^-6, partindo de um  tubo de ensaio padronizado na escala Mac Farland 0.5. Após inoculado os três micro-oganismos, um orifício foi feito no centro da placa, retirando o meio MH e ali foi despejada uma alíquota de 100µL da solução de suspensão comercial do B. clausii e posteriormente levada a estufa a 37 ºC por 24 horas.  E. coli e S. aureus, não tiveram crescimento no local onde o B. clausii cresceu, ou seja, no centro da placa, houve apenas crescimento do B. clausii. Para E.coli o halo de crescimento do B. clausii foi de 12 milímetros (média) e para S. aureus 10 milímetros (média). Nas placas para Salmonella, ambos cresceram no mesmo local, com células sobrepostas, e juntos, formaram um halo de crescimento de 13 milímetros Com isso, é possível dizer que o B. clausii é capaz de inibir o crescimento de E. coli e S. aureus, porém quando se trata da Salmonella, este não tem o mesmo efeito, todavia o contrário também não acontece, a Salmonella também é incapaz de inibir o crescimento do Bacillus, sendo ambos apresentados com um alto índice de competitividade microbiana.