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O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar as características químicas da folha do capim-Tanzânia submetido a duas alturas de resíduo e três idades de rebrota. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 × 3, sendo duas alturas de resíduo (30 e 50 cm) e três idades de rebrota (18, 30 e 42 dias) totalizando 6 tratamentos com 5 repetições por tratamento. Os tratamentos foram distribuídos em uma área de 0,25 hectare dividida em 30 piquetes, sendo estes uniformizados com auxílio de roçadeira costal. O material foi coletado com auxílio de um quadrado de PVC, em seguida o material foi fracionado em lâmina foliar e colmo. Foram analisadas as porcentagens de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), hemicelulose (HC) e lignina (LIG) da lâmina foliar do capim-Tanzânia. Os dados foram submetidos à análise variância e comparados pelo teste de Duncan a 5% de probabilidade. Os teores de proteína bruta da lâmina foliar reduziram à medida que se aumentava a idade de rebrota. O menor teor de proteína bruta (11,55) foi observado para a altura de 30 cm com a idade de 42 dias. Já na altura de 50 cm as idades de 30 e 42 dias proporcionaram redução de 15,78 e 32,40 % respectivamente para o teor de proteína (15,05 e 12,08) em relação à idade de rebrota de 18 dias. Os teores de FDN, FDA e lignina da folha aumentaram (P<0,05) em função da idade de rebrota. O teor de MS sofreu efeito (P<0,05) das idades de rebrota, sendo que, nas maiores idades de rebrota foram observados os maiores valores. Maiores idades de rebrota proporcionam aumento nos constituintes da parede celular e redução do teor de proteína. Com base na composição química recomenda-se a utilização do capim-Tanzânia com 18 de idade e 30 cm de altura de resíduo.