Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do III Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2016

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Potencial Hidrogeniônico ruminal de dietas com diferentes relações volumoso:concentrado associadas a quitosana pela técnica in vitro
A.G. Jacaúna, R.H.T.B. Goes, L.O. Senos, J.R. Gandra, A.O.C. Dias, C.J.S. Souza, P.A. Cunha Junior, R.T. Oliveira

Última alteração: 2016-09-20

Resumo


Existem mecanismos que permitem aprimorar o desempenho dos ruminantes através dos padrões da fermentação ruminal, em que estão envolvidas dietas com diferentes inclusões de concentrado e aditivos, com o objetivo de alterar o ecossistema ruminal a fim de potencializar a síntese de produtos provenientes da digestão dos alimentos, tornando-a mais eficaz e menos dispendiosa em termos de energia. Com isso, este estudo objetivou avaliar o efeito da quitosana como aditivo, associada a dietas com diferentes relações volumoso:concentrado, no comportamento do pH ruminal, através da técnica in vitro. Foram utilizados quatro níveis de quitosana (0, 371, 750 e 1500 mg/L), e cinco relações volumoso:concentrado (100:0, 65:35, 50:50, 35:65, 20:80). O volumoso utilizado foi o feno de capim-tifton 85 e o concentrado a base de farelo de soja, milho e mineral. O experimento foi conduzido em um arranjo fatorial 4x5 em 4 repetições, em um delineamento inteiramente casualizado, com medidas repetidas no tempo. As digestões in vitro foram executadas isoladamente, em que cada jarro recebeu uma combinação (relação volumoso:concentrado + nível de quitosana) e as coletas foram realizadas logo após a incubação (hora “0”), respeitando um intervalo entre as coletas de 2 horas, totalizando seis coletas (0, 2, 4, 6, 8 e 10 horas), em que o pH foi determinado imediatamente após a coleta. Verificou-se efeito no pH dos níveis de quitosana (P=0,0145), e das relações volumoso:concentrado (P=0,0069), assim como também foi observado efeito do tempo (P<0,001), e dos níveis de quitosana no tempo (P<0,001) e das relações volumoso:concentrado no tempo (P<0,001). O pH ruminal manteve-se com valores elevados (em média de 6,7), assim, espera-se que a quitosana tenha promovido a diminuição da concentração ruminal de amônia. Portanto, a quitosana aliada a diferentes relações volumoso:concentrado ocasionam alterações nos parâmetros de fermentação ruminal. Sendo que as relações volumoso:concentrado que apresentaram melhor resposta do pH foram 50:50 e 35:65, nos níveis de 371 e 750 mg/L de quitosana.

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