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O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito de doses de inclusão de resíduo líquido de incubatório a dejetos provenientes de ovinocultura. Os dejetos foram coletados na fazenda experimental da Universidade Federal da Grande Dourados e o resíduo de incubatório em incubatório da região. O material foi disposto em microleiras, sendo estas caracterizadas por tubos de PVC com 0,5 m de comprimento e 0,25 m de diâmetro, com furos em seu perfil para a mensuração de temperatura. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, testando-se 6 tratamentos (níveis de inclusão de resíduo líquido de incubatório nas proporções de 0, 10, 20, 30, 40 e 50% dos ST do substrato) e 5 repetições, totalizando 30 leiras. Aferiu-se a temperatura diariamente para se determinar a necessidade de revolvimento para a oxigenação do interior das microleiras (quando as temperaturas reduziam-se, mostrando baixa degradação). Semanalmente foram coletadas amostras de 100 g de material (no instante do revolvimento da microleira) para a determinação de sólidos totais (ST) e posteriormente sólidos voláteis (SV), podendo-se, pela diferença dos valores semanais, determinar a redução dos SV. Os resultados foram submetidos à análise de variância em 5% de probabilidade, verificando-se diferença significativa para a inclusão do resíduo líquido de incubatório. Por meio das equações de predição obtidas observou-se que a redução de SV foi elevada até o nível de inclusão de 29,8%, que possibilitaria redução de 25,84% para este parâmetro. A inclusão de resíduo de incubatório aos dejetos elevou as reduções de SV, que tem relação direta com a perda de matéria orgânica, tornando o material mais estável, com menor carga orgânica e melhor do ponto de vista agronômico.