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Utilização de Erva Mate (Ilex paraguariensis) sobre o rendimento de carcaça de frangos de corte
Última alteração: 2016-09-21
Resumo
Aditivos fitogênicos apresentam características antioxidativas e lipossolúveis, favorecendo a estabilidade oxidativa dos tecidos musculares e os processos de oxidação no organismo. O objetivo do estudo foi avaliar o feito da inclusão de erva mate (Ilex paraguariensis) sobre o rendimento de carcaça quente e fria de frangos de corte aos 42 dias de idade. Foram utilizadados 800 pintos de um dia de idade da linhagem Cobb 500, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e oito repetições de 25 aves cada. Os tratamentos experimentais consistiram no fornecimento de dieta basal com inclusão de quatro níveis de extrato de erva mate (0,1; 0,2; 0,4 e 0,6%). A análise estatística foi realizada utilizando-se o procedimento GLM do programa SAS (2002) e em caso de significância foram realizadas análises de regressão a 5% de probabilidade. Aos 42 dias de idade foram abatidas duas aves por repetição, para a avaliação do rendimento de carcaça quente e fria (desconsiderando cabeça, pescoço e pés). Houve efeito (P<0,05) cúbico (RCQ=73,083x3-90,825x2+35,332x+73,662) (R2=0,98) para o rendimento de carcaça quente, entre os níveis de erva mate em estudo. Para o rendimento de carcaça fria houve efeito (P<0,05) quadrático (RCF=-18,403x2+15,66x+76,328) (R2=0,99), no qual através da equação apresentada estimou-se o nível de 0,43% de erva mate para obter o valor máximo de rendimento em 86,46%. A inclusão de 0,43% de erva mate melhora o rendimento de carcaça fria de frangos de corte aos 42 dias de idade.
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