Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do III Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2016

Tamanho da fonte: 
Desenvolvimento corporal de cordeiros “Pantaneiros” do nascimento ao desmame
K. Cansian, M.L. Longo, A.L.A. Silva, C.M. Costa, A.E.M. Barbosa, A.C. Valerio, M.R. Souza, F.M. Vargas Junior

Última alteração: 2016-09-21

Resumo


Com a colonização, várias raças de ovinos foram trazidas para o Brasil ao longo dos séculos, estas raças ficaram expostas a seleção natural em determinados ambientes, fazendo com que apresentassem características especificas de adaptação a tais condições. Essas populações são denominadas de raças localmente adaptadas, criados de forma extensiva e com potencial produtivo desconhecido. O experimento foi conduzido com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento corporal de cordeiros Pantaneiros do nascimento ao desmame. Do rebanho de ovinos da Fazenda Experimental de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Grande Dourados, em Dourados Mato Grosso do Sul, Brasil, foram utilizadas quarenta e três ovelhas “Pantaneiras” que apresentaram partos simples, após serem submetidas à sincronização de cio por meio de esponjas intravaginais impregnadas com progesterona. Para a mensuração do desenvolvimento dos cordeiros estes foram pesados e medidos biometricamente em um intervalo de sete dias. Foram avaliadas: altura de anterior- medida do ponto mais alto da ligação da paleta e o chão; altura de posterior – medida do ponto mais alto da garupa e o chão; largura de anterior – medida entre as escapula direita e esquerda; largura de posterior – medida da largura da garupa; comprimento corporal e perímetro torácico. As medidas biométricas obtidas entre o nascimento e o desmame possuem um comportamento quadrático positivo de crescimento para o peso corporal do cordeiro, comprimento corporal (Y= - 0,2558x2+ 4,4313x + 24,176, R2= 0,9794), circunferência torácica (Y= -0,2558x2+ 3,3476x + 31,461) e largura de posterior (Y= -0,0377x2 + 1,2001x + 9,1457, R2 = 0,9592). Os cordeiros apresentaram um ganho médio diário de 0,186g±0,9961. É possível concluir que o crescimento quadrático positivo foi verdadeiramente importante, pois se relaciona diretamente com a capacidade do animal demonstrando assim que é uma raça com grande potencial para exploração na produção de carne.

Texto completo: PDF