Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do IV Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2017

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Análise discriminante das características morfométricas corporais in vivo de cordeiros Pantaneiros de diferentes biótipos.
Adrielly Lais Alves da Silva, Agda Costa Valério, Renata Alves das Chagas, Luiz Henrique Marran de Souza, Ariadne Patricia Leonardo, Júlia Pandolfo, Karine Cansian, Fernando Miranda de Vargas Junior

Última alteração: 2018-01-11

Resumo


O reconhecimento da raça de ovinos Pantaneiros por parte do Ministério da Agricultura e Abastecimento e a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO) aconteceu em 2017, mas os primeiros trabalhos de caracterização da raça tiveram início desde 2005 e ainda existem muitas dúvidas sobre as características e padronização da raça. O experimento foi desenvolvido no módulo de confinamento da Universidade Federal da Grande Dourados. Foram avaliados 34 cordeiros Pantaneiros de diferentes biótipos classificados quanto ao biótipo a partir de uma avaliação visual facial/corporal. As características para os cordeiros participarem de cada grupo foram: Biótipos A (n=10): animais brancos com lã na cabeça e extremidades (focinho e olho) despigmentados; B (n=4): animais brancos com lã na cabeça e presença de manchas, com focinho e olhos pigmentados; C (n=10): animais brancos, calvos e com manchas leves; D (n=6): animais brancos e com manchas leves, com acúmulo de lã no pescoço; E (n=4): animais mais manchados. Quanto as avaliações morfométricas corporais utilizou-se de uma fita e régua métrica para mensurar os animais quanto: Comprimento cabeça, crânio, pescoço e corporal; Largura cabeça e ombros; Longitude rosto; Tamanho orelhas; Perímetro de pescoço; Profundidade; Perímetro torácico; Comprimento garupa; Largura entre ísquios e íleo ; Altura cernelha e garupa; Distância ventre-solo; Perímetro tarso, metatarso, carpo e metacarpo; Comprimento pernas anteriores e posteriores; Comprimento cauda; Perímetro da base cauda e circunferência do testículo. Os resultados foram avaliados por análise discriminante com o auxílio do software Minitab® 17.1.0. O poder de discriminar cordeiros de diferentes biótipos com as avaliações morfométrica foi assertivo (100%) para todos os biótipos. As medidas realizadas são de extrema importância pois favorece os estudos entre tipos raciais, sistemas de alimentação, pesos e idade ao abate, como também por suas correlações com outras medidas ou com os tecidos constituintes da carcaça.


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