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Dentro do sistema de produção de suínos a fase de creche (21 a 63 dias) é fundamental, pois a capacidade de desenvolvimento subsequente na terminação já estará praticamente pré-determinada ao final dessa fase, diversos são os fatores que influenciam o desenvolvimento desses animais, mas para que todas as necessidades sejam atendidas um fator decisivo deve ser levado em conta, que é o conforto térmico dos animais. É fundamental que os leitões sejam mantidos em sua zona de conforto para que todos os nutrientes absorvidos sejam utilizados para o crescimento e não para a manutenção da temperatura corporal. Objetivo deste estudo foi avaliar o conforto térmico de leitões em fase de creche, desmamados com média de 21 dias. Os resultados encontrados no presente trabalho em relação as variáveis climáticas temperatura média, umidade relativa do ar e índice de temperatura e umidade de globo (ITGU) registrada durante os 10 dias foram de 29,7 ºC, 72,13 % e 43,38 ITGU, respectivamente. Os resultados encontrados em literatura consideram que a temperatura de 26 °C, 70% de umidade relativa e ITGU de 74,5 é um ambiente termoneutro para a fase de creche. Esses resultados mostram que os leitões estavam fora da sua zona de conforto em relação a temperatura (29,7ºC), com intuito de manter a temperatura corporal ideal, os leitões fora da zona de conforto térmico, mantêm-se em ócio, esse comportamento é destacado para suínos em estresse térmico que permanecem mais tempo deitados para diminuir a produção de calor corporal, consumindo menos alimento e deixando de ganhar peso. Portanto, as variáveis climáticas atuam de forma direta sobre o comportamento dos leitões, apenas no sétimo dia a temperatura esteve dentro da zona de conforto térmico atingindo 26,98ºC durante os 10 dias esteve abaixo do índice desejado. A umidade relativa do ar durante cinco dias de avalição estive acima da zona de conforto, em conjunto com as altas temperaturas se torna um binômio crítico em relação ao conforto térmico nessa fase, devido a redução das trocas de calor com o ambiente. Considera-se então que o estresse térmico constitui um grave problema de bem-estar animal, além de causar impactos negativos sobre a eficiência de produção.