Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do IV Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2017

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Efeito do estresse térmico na maturação nuclear in vitro de oócitos Bos indicus
Jéssica Rodrigues da Silva, Mirela Brochado Souza-Cáceres, Ruan Francisco Silva, Aldair Felix da Silva, Daniela Moraes Pereira, Mariane Gabriela Cesar Ribeiro-Ferreira, Wilian Aparecido Leite da Silva, Fabiana de Andrade Melo-Sterza

Última alteração: 2018-01-11

Resumo


Sabe-se que o estresse térmico afeta a reprodução animal, no entanto não se sabe o quanto raças adaptadas, como a Nelore, são afetadas. O entendimento dos mecanismos envolvidos na termoadaptação desses animais pode auxiliar na otimização dos sistemas de produção dessa espécie. O objetivo desse trabalho foi avaliar a taxa de maturação nuclear de oócitos submetidos ao estresse térmico in vitro de bovinos da raça Nelore. Os ovários foram coletados em abatedouro local e levados ao laboratório onde foram aspirados, rastreados e selecionados. Os Complexos Oócitos Cumulus (COCs) classificados como qualidade 1 e 2 foram submetidos a maturação in vitro (MIV) por 24 horas em ambiente controlado (5% de CO2, 5% de O2 e 90% N2). Durante a MIV, os COCs foram divididos em 3 grupos de acordo com a temperatura da incubadora, grupo controle (38,5°C) e os estressados, o quais foram submetidos a estresse crônico (24 hs) pelo frio (37°C) e pelo calor (40°C). Após o período de maturação os COCs foram desnudados por pipetagem e a extrusão do corpúsculo polar (CP) foi avaliada sob microscopia ótica. A visualização de CP caracterizava maturação nuclear completa. A normalidade dos dados foi identificada pelo teste de Shapiro-Wilk e então foi realizado o teste ANOVA. Quando foi encontrada diferença significativa, foi realizado o teste de Tukey a 5% de probabilidade (Programa R versão 3.3.1). Foram recuperados 2733 COCs. A taxa de extrusão do corpúsculo polar foi de 75% (636/843) para G37, 80% (815/1008) para G38,5 e 74% (657/882) para G40, as quais não diferiram entre si. Conclui-se que o estresse crônico pelo calor e pelo frio não interfere negativamente sobre a maturação nuclear de

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