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O girassol é uma planta forrageira que pode ser ensilada, desde que associada a uma fonte redutora de umidade, pois quando a cultura atinge o seu ponto ideal entre produção de biomassa e valor nutritivo apresenta baixo teor de matéria seca, podendo acarretar em silagem mal fermentada e com perdas de nutrientes. Objetivou-se avaliar as perdas fermentativas, pH e nitrogênio amoniacal de silagens de girassol associadas a aditivos redutores de umidade. O experimento foi conduzido no Laboratório de Nutrição Animal da Universidade Federal da Grande Dourados. Foi cultivada a variedade de girassol EMBRAPA 122-V2000, colhida aos 90 dias após plantio. O material foi ensilado em função de cada tratamento experimental em minisilos de polietileno. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado com três tratamentos [silagem de girassol (SG), silagem de girassol + farelo de trigo 5% com base na matéria natural (SG+FT) e silagem de girassol + polpa cítrica 5% com base na matéria natural (SG+PC)] e cinco repetições. Aos 45 dias após a ensilagem procedeu-se a abertura dos silos e coleta das amostras para análises. Realizou-se a quantificação das perdas de matéria seca, perdas por gases expressos em percentual (%), o valores de pH (expresso em unidade numérica) e de nitrogênio amoniacal (em percentual). Os dados foram submetidos para análise de variância e quando pertinente as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A inclusão de aditivos redutores de umidade promoveu aumento significativo na concentração de nitrogênio amoniacal, com variações de 11,62 % para a silagem controle a 23,30 % do nitrogênio total obtido na silagem aditivada com farelo de trigo. A inclusão de aditivos redutores de umidade não influenciaram nas perdas de matéria seca, com variação numérica de 21,58 % para a silagem controle a 22,25 % para a silagem aditivada com polpa cítrica, com a inclusão das fontes de aditivos redutores de umidade, esperava-se que as perdas de matéria seca fossem menores, de foma semelhante também não houve efeito significativo para perdas por gases (% da MS), com variação numérica de 25,45 % para a silagem controle a 32,25 % para a silagem aditivada com polpa cítrica. Os valores de pH não apresentaram efeito significativo, variando numericamente de 4,66 para a silagem aditivada com farelo de trigo a 4,89 para a silagem controle. Diante dos resultados obtidos verificou-se que a associação do girassol com aditivos redutores de umidade destinado para produção de silagem, promoveu aumento das perdas durante o processo fermentativo. Dessa forma o uso de aditivos redutores de umidade não apresentou melhorias para o controle de perdas da silagem de girassol quando comparado com a silagem sem aditivo.