Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do IV Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2017

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Temperatura do pelame de novilhas Pantaneira e Girolando em sistema de pastejo, nas quatro estações do ano
Pedro Gustavo Loesia Lima, Márcio Gregório Rojas dos Santos, Rodrigo Carvalho Ferreira, Kheyciane Viana da Silva, Daniela Aristides Alves, Deusa Valquiria de Souza Martinez, Julia Dias Nascimento, Marcus Vinicius Moraes de Oliveira

Última alteração: 2018-01-12

Resumo


Os bovinos são homeotérmicos e possuem a capacidade de manterem a temperatura do corpo mediante alterações comportamentais e fisiológicas, porém existem raças que apresentam maior capacidade de adaptação. Assim, objetivou-se comparar a temperatura do pelame de novilhas Pantaneiras e Girolando (3/4 Holandês x 1/4 Gir) durante as quatro estações do ano, em Aquidauana/MS, região do Alto Pantanal Sul-Mato-Grossense. Os animais foram divididos em dois grupos, cada qual contendo sete animais de cada raça. Ambos os grupos permaneceram em 6 hectares de pastagem de Panicum maximum (cv. Mombaça), subdividida em piquetes de 1,0 hectare, manejados em sistema rotacionado. As coletas de dados ocorreram sempre no mesmo piquete. Aferiu-se a temperatura de pelame dos animais através de um termômetro de infravermelho digital, em intervalos de uma hora com início as 6h00 da manhã, durante o período de 24 horas, sem que houvesse interferência no comportamento das novilhas. As regiões de aferição da temperatura no animal foram pescoço (TPesc), paleta (TPal), anca (TAnc) e fez-se uma média entre elas representando o corpo total (TCorp). O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado num esquema fatorial 4x2 (estação e raça) com 7 repetições para cada grupo genético. Não houveram interações (P>0,05) entre os fatores para as variáveis de temperatura de pelame. Para estação do ano, a menor temperatura de pelame dos animais foi encontrada na estação de inverno para todas as variáveis (TPesc, TPal, TAnc, TCorp), sendo que as outras estações do ano não diferiram estatisticamente entre si, dessa forma maior atenção deve ser dada nesse período em sistemas de criação a pasto, onde há baixa temperatura e menor pluviosidade. Já para as raças, não foi observado diferença estatística entre para as variáveis estudadas. Pode-se concluir que a estação de inverno proporcionou menor temperatura de pelame de novilhas leiteiras das raças Pantaneira e Girolando e ambas as raças demonstraram a mesma capacidade de homeotermia ao longo do ano.

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