Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do IV Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2017

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Produção de dejetos de suínos sob restrição alimentar ou suplementados com ractopamina ou cromo
Elaine Mariza Rosa, Leide Daiana de Oliveira Arruda, Tânia Mara Baptista Santos, Cristiane de Almeida Neves Xavier, Nanci Cappi, Charles Kiefer, Kelly Cristina Nunes Carvalho, Willian Rufino Andrade

Última alteração: 2018-01-12

Resumo


Os dejetos produzidos pelos animais (quantidade e características) são consequências da quantidade de nutrientes fornecidos na dieta. O uso da restrição alimentar (quali e quantitativa) tem sido adotada com o objetivo de melhorar a eficiência alimentar dos animais e o aproveitamento dos nutrientes, além da redução do desperdício de alimentos. Outras estratégias nutricionais incluem a suplementação com ractopamina e cromo, que podem melhorar o desempenho e reduzir a quantidade de gordura depositada na carcaça. Objetivou-se quantificar a produção de dejetos de suínos em terminação (100 aos 120 kg PV) alimentados com dietas quali e quantitativamente restritas e suplementas com cromo e ractopamina. Dietas avaliadas: D1) controle = dieta convencional; D2) restrição qualitativa = redução de 7,5% de energia líquida em relação à dieta controle; D3) restrição quantitativa = redução de 15% no fornecimento de ração (calculada com base na dieta controle e corrigida a cada 4 dias) D4) cromo = 0,8 mg de cromo/kg de ração e 5) ractopamina= 10 ppm de ractopamina. Os dejetos foram colhidos nos três últimos dias da fase experimental para cálculo da produção de dejetos (g.animal-¹.dia-¹) com base nas matérias natural (MN), seca (MS) e orgânica (MO) e cálculo do Coeficiente de Resíduo (CR = quantidade de dejetos produzidos no período (kg, na MS) / ganho de peso (kg)). Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste de Scoot Knott, utilizando-se 5% de probabilidade. Não foram observadas diferenças entre as dietas nas produções de dejetos na MN, MS e MO, com médias de 671,2; 217,8 e 147,2 g.animal-¹.dia-¹, respectivamente. Houve diferença entre as dietas quanto ao coeficiente de resíduos, em que animais que receberam a dieta controle apresentaram o maior coeficiente de resíduo (1,12) e não houve diferença entre as demais dietas, que por sua vez não apresentaram diferença entre si (média de 0,70). Conclui-se que o uso de manejo alimentar (restrição quali ou quantitativa, ou suplementação com cromo ou ractopamina) favorece a redução da produção de dejetos por quantidade de carne produzida.

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