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Lucratividade no comércio de peixe para isca viva
Última alteração: 2018-01-12
Resumo
Considerando a disponibilidade atual de tecnologia de produção, o potencial de crescimento e o mercado das espécies de peixe são fatores importante para a economia local de isca viva. A produção de peixes em cativeiro permite alta produção, atendendo assim a manutenção dos estoques pesqueiros e principalmente ajudando a conservação dessas espécies no meio ambiente. Com intuito de colaborar com mais informações a respeito desse nicho de mercado, o objetivo deste trabalho foi apresentar o preço de compra e venda das iscas vivas mais comercializadas na região do Pantanal Sul. Foi aplicado um questionário estruturado, no período de agosto de 2016 a junho de 2017, por um entrevistador em seis casas de isca em Campo Grande, quatro em Anastácio e uma em Aquidauana-MS. As questões abordadas foram os tipos de isca mais vendidas no comércio, preço de compra, preço venda. Nos 11 estabelecimentos visitados observou-se que o maior preço de compra foi o do ximboré (R$ 3,00 por unidade) sendo que a cidade de Aquidauana adquire a isca viva com maior valor comercial de mercado, seguido de Campo Grande e Anastácio. O preço de venda com maior valor repassado do ximboré para os consumidores foi encontrado em Aquidauana e Anastácio no valor de R$ 5,00 por unidade. Esses altos valores podem estar relacionados à baixa concorrência de casa de iscas vivas nessas cidades. Já o lambari é considerado uma das iscas viva com menor preço de compra e venda. O menor preço foi encontrado em Campo Grande (R$ 0,31 e 0,36 por unidade), sendo a oferta e demanda um dos principais motivos do baixo custo. Assim como as outras espécies a curimba não é diferente, Aquidauana tem maior preço de compra e venda em relação às outras cidades no valor de R$ 2,40 e 3,30 por unidade, respectivamente. Foi possível constatar que a comercialização de iscas vivas tem margem de lucro, dependendo da espécie, acima de 100%, se tornando um produto viável para os comerciantes da região.
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