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O uso de composto orgânico na adubação de pastagem é uma forma de reciclar os nutrientes contidos nos resíduos, e reduzir a utilização dos fertilizantes químicos, no entanto, para realizar a adubação de pastagens é necessário conhecer a resposta dos capins as doses dos compostos orgânicos. Diante disso, o objetivo do trabalho foi encontrar a melhor dose de composto orgânico para maximizar as características estruturais dos capins Piatã e Paiaguás e avaliar qual das cultivares responde melhor a adubações orgânicas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação utilizado um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 2, composto por: quatro doses de composto orgânico (0, 400, 800 e 1.200 kg equivalente N.ha-1), dois cultivares de Urochloa brizantha (Piatã e Paiaguás), com três repetições por tratamento (vaso com volume de 4 dm3). O composto orgânico utilizado foi o produto da compostagem de resíduos de galinhas poedeiras (fezes, urina, cascas de ovos e restos de ração). As variáveis analisadas foram o tamanho final da folha (TFF, cm) e número de folhas verdes (NFV, folhas.verdes.perfilho-1). Não foram observadas diferenças (P>0,05) no NFV entre os capins. Assim, tanto a cultivar Piatã quanto a Paiaguás tem a mesma capacidade de manter o número de folhas vivas por perfilho. As doses de N influenciaram o NFV (P<0,01) sendo observados valores de 4,95 folhas vivas-1 perfilho-1 (dose de 675 kg N.ha-1) e 5,34 folhas vivas-1 perfilho-1 (para a dose de 925 kg N.ha-1) para os capins Paiaguás e Piatã, respectivamente. As maiores taxas de crescimento de folha foram suficientes para aumentar significativamente (P<0,01) o TFF do capim Paiaguás. O TFF médio do capim Paiaguás foi de 20,34 cm e para o capim Piatã foi de 18,94 cm. As doses de composto orgânico variaram de 640 a 950 kg de equivalente N.ha-1 para a maioria das características estruturais dos capins. O capim Paiaguás apresentou mesmo NFV e maiores TFF quando comparado ao capim Piatã, em condições similares de adubação orgânica.