Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do V Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2018

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Escores fecais de animais de diferentes graus de sangue Zebuíno confinados com dieta de grão inteiro
Priscila Ferreira Câncio, Stanley Pereira Ávalo, Pollyanna Ricartes de Olveira de Oliveira, Júlia Dias do Nascimento, Marcus Vinicius Morais de Oliveira, Dalton Mendes de Oliveira

Última alteração: 2019-03-26

Resumo


O escore fecal é um indicador de grande importância no manejo de dietas energéticas para avaliar a eficiência na digestão da dieta e ocorrências de distúrbios, dentre outros fatores de importância para o desempenho animal. Objetivou-se avaliar os escores fecais de animais de diferentes graus de sangue Zebuíno alimentados com grão inteiro em regime de confinamento. Foram confinados tourinhos com 240 kg de peso corpóreo inicial, da raça Nelore puros de origem (100% Bos índicus), dos mestiços NeloreXCanchim (68,8% Bos índicus) e NeloreXAberdeen-Angus (50% Bos índicus), sendo nove de cada grupamento, num total de 27 animais. O trabalho foi realizado na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), em Aquidauana/MS e os animais permaneceram confinados por 98 dias, em baias individualizadas, num galpão de alvenaria. As dietas de alto grão foram fornecidas duas vezes ao dia à vontade e eram elaboradas com 85% de grão de milho inteiro e 15% de um núcleo proteico peletizado, contento farelo de soja, minerais, vitaminas, alcalinizante e ionóforo. As avaliações foram feitas visualmente nos quatro últimos dias de cada período de vinte e oito dias e os níveis de escore foram ranqueados de 1 a 4, sendo 1=líquida; 2=mole; 3=firme e 4=dura. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 3X3 (três tratamentos e três grupos genéticos) com parcelas subdivididas no tempo (períodos). Os dados foram transformados e os desdobramentos foram efetuados utilizando-se o software R Studio, com as médias ranqueadas através do teste Scott-Knott (1974) ao nível de 5% de probabilidade. Nos três períodos, os escores apresentaram diferença entre os animais cruzados e puros e similaridade entre os cruzados, com médias de 2,64(6,97) para 50% Zebuíno, 2,85(8,11) para 68,8% Zebuíno e 3,39 (11,47) para 100% Zebuíno no primeiro período; 2,6 (6,77) para 50% Zebuíno, 2,7 (87,27) para 68,8% Zebuíno e  3,27 (10,69) para 100% Zebuíno no segundo período e 2,15 (4,61) para 50% Zebuíno, 2,32 (5,38) para 68,8% Zebuíno e 2,78 (7,75) para 100% Zebuíno no terceiro período. Animais cruzados respondem mais rapidamente à dietas de grão  inteiro quando comparados à animais com maior grau de sangue Zebuíno.

 


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