Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do V Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2018

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ESTUDO DE CLUSTER PARA IDENTIFICAÇÃO DE BIOTIPOS DE CORDEIROS PANTANEIROS E O EFEITO NA COMPOSIÇÃO TECIDUAL DO PERNIL
Adrielly Lais Alves da Silva, Agda Costa Valério, Lorena Mari Sanches, Marcus Vinicius Porto dos Santos, Mirelly Tainá Ramos de Souza, Iriadne Albuquerque Lima, Karine Cansian, Fernando Miranda de Vargas Junior

Última alteração: 2019-03-26

Resumo


Estudar a caracterização fenotípica de animais permite conhecer e definir com mais segurança os padrões raciais minimizando a perda da diversidade genética, que quando associado ao sistema de corte observamos fatores que tem alta influencia na valorização do produto final e a composição dos cortes. O objetivo foi avaliar diferentes biótipos de cordeiros Pantaneiros em um estudo de clusters com base na morfologia quantitativa pré-abate e o efeito na composição tecidual do pernil. O experimento foi conduzido no laboratório de Ovinocultura, FCA – UFGD. Foram utilizados 34 cordeiros Pantaneiros com idade média de 82 ± 9 dias, machos não castrados, desmamados com peso corporal médio de 12,8 ± 3,5 kg. Os animais foram alocados em baias individuais (2m2) cobertas e cochos individuais com alimentação ad libitum até atingirem o peso pré-determinado de 28 a 32 kg e condição corporal (CC) mínima de 2,75. Os tratamentos foram definidos conforme a morfologia quantitativa final identificados por biotipos após uma análise de cluster distribuídos da seguinte forma: A, B, C, D, E, F (N:9,5,4,10,3,3) respectivamente. Na dissecação foram separados os seguintes grupos de tecidos: gordura subcutânea, gordura intermuscular, músculo, osso e outros (tendões, glândulas, nervos), o pernil foi dissecado para estimar a composição tecidual e os dados obtidos foram submetidos à uma análise de variância no software MINITAB 17®. O peso total dos músculos da perna entre os biotipos foi maior no E (1,43±0,14), mas não diferiram entre si estatisticamente (p<0,05), verificou se que para biotipo D gordura total kg (0,45±0,08) e gordura subcutânea kg (0,30±0,06), e para biotipo E relação músculo: gordura % (4,60±1,41) diferiram entre si estatisticamente (p-valor 0,057, 0,028 e 0,002), respectivamente. Concluindo-se que o corte do pernil obteve algumas diferenças entre as identificações de biotipos para as variáveis que tem alta correlação com a deposição do tecido adiposo correlacionado com o tempo de confinamento do animal.

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